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Aumento

Governo propõe aumento de 13% a 31% no salário dos professores

Todavia, os aumentos só começariam a ser aplicados a partir de 2025

Governo propõe aumento de 13% a 31% no salário dos professores - Imagem: Reprodução / Freepik - creativeart
Governo propõe aumento de 13% a 31% no salário dos professores - Imagem: Reprodução / Freepik - creativeart

Gabriela Thier Publicado em 16/05/2024, às 16h04


Os professores de universidades e colégios federais, em greve há um mês, receberam uma proposta de aumento salarial que varia de 13,3% a 31% até 2026. No entanto, os aumentos só começariam a ser aplicados a partir de 2025.

De acordo com a proposta, os índices de reajustes deixarão de ser unificados e variarão com base na categoria. Aqueles que têm salários mais altos terão um aumento mínimo de 13,3%, enquanto os que recebem salários mais baixos terão um reajuste máximo de 31%. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) considera essa como a última oferta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) aos professores do ensino superior.

Com o reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total, segundo o MGI, ficará entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos. O governo destacou que melhorou a oferta em comparação com propostas anteriores e que os professores terão um aumento acima da inflação estimada em 15% entre 2023 e 2026.
Anteriormente, a proposta previa reajuste zero em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Com isso, somado ao reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal no ano passado, o aumento total chegaria a 21,5% no acumulado de quatro anos.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) realizará novas rodadas de assembleias para definir a resposta até o próximo dia 27. Originalmente, os professores esperavam uma contraproposta à reivindicação de reajuste salarial de 22,71%, com pagamento ainda no segundo semestre deste ano.

Além do aumento salarial, os professores também reivindicam a recomposição do orçamento das universidades federais e a revogação de normas que prejudicam a carreira docente, emitidas no governo anterior. Na terça-feira (21), o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) se reunirá com os técnicos administrativos das instituições de ensino superior, que estão em greve desde o início de março, para apresentar uma proposta.

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