William Felton “Bill” Russell, um dos maiores e mais importantes jogadores da história da NBA, completou mais um ciclo de vida na última sexta-feira (12). Aos
Redação Publicado em 13/02/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h43
William Felton “Bill” Russell, um dos maiores e mais importantes jogadores da história da NBA, completou mais um ciclo de vida na última sexta-feira (12). Aos 87 anos, Bill ainda é um exemplo de vitalidade e resistência na luta por justiça racial.
Para celebrar o aniversário de um cara do tamanho de Bill Russell, aí vai uma prévia do currículo para ninguém colocar defeito. Durante as décadas de 60 e 70, Bill foi protagonista da dinastia do Boston Celtics, conquistando 11 títulos da NBA. Isso mesmo: onze. Além disso, a lenda viva foi MVP cinco vezes e convocado para o All-Star Game em 12 edições.
Russell era o capitão da seleção de basquete dos Estados Unidos em 1956, quando a equipe foi campeã olímpica. Por ter levado a Universidade de San Francisco ao bicampeonato da NCAA (1955 e 1956), Russell se tornou um dos sete jogadores da história a ganhar os títulos da NCAA, da NBA e medalha de ouro nos Jogos Olímpicos.
Bill Russell ultrapassou o limite das linhas da quadra e foi exemplo na luta contra o racismo. Se hoje assistimos à união dos atletas da liga pedindo por justiça racial e boicotando partidas é porque Bill já tinha feito isso décadas antes, em condições mais precárias e com pouquíssimo apoio.
Bill Russell (esq), ao lado de Muhammad Ali e Kareem Abdul Jabbar, na reunião em que onze dos atletas negros mais influentes dos EUA se encontraram em Cleveland para apoiar a decisão do pugilista de recusar o recrutamento para Guerra do Vietnam. — Foto: Robert Abbott Sengstacke/Getty Images
Em 61, não entrou em quadra por ter sofrido racismo em um restaurante na cidade onde o Boston Celtics jogaria. Em 1975, se recusou a entrar no Hall da Fama porque seria o primeiro negro – e ele sentia que isso não seria o correto, porque antes dele outros deveriam ter tido tamanha honra.
Bill é figura importante dentro de quadra e na militância. É resistência, como os corpos pretos são, em lugares demarcados para não serem nossos. E, por isso, esse texto é apenas para dar um pequeno spoiler sobre o conteúdo do podcast Ubuntu Esporte Clube dessa semana, que estende o tapete vermelho, ou melhor, tapete verde para contar a história e exaltar o nome de um dos atletas mais importantes do esporte mundial.
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Fonte: GE – Globo Esporte.
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