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Pandemia

Anvisa anuncia uso emergencial da vacina contra covid-19 da Moderna

A novidade foi informada nesta sexta-feira (17) pelo órgão

A vacina bivalente da Moderna protege contra a cepa original do coronavírus e contra as subvariantes ômicron - Imagem: Freepik
A vacina bivalente da Moderna protege contra a cepa original do coronavírus e contra as subvariantes ômicron - Imagem: Freepik

Mateus Omena Publicado em 17/02/2023, às 18h14


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou nesta sexta-feira (17) que a empresa Adium, que comercializa a vacina bivalente da Moderna, apresentou um pedido de uso emergencial da vacina contra covid-19 no Brasil.

Segundo o órgão, a vacina bivalente é uma atualização que protege contra a cepa original do coronavírus e contra as subvariantes ômicron.

Em 20 de janeiro, a companhia protocolou um pedido de registro da vacina da Moderna, que está sendo avaliada pela Anvisa. Por outro lado, a empresa decidiu apresentar o pedido de uso emergencial de forma paralela após manifestação favorável do Ministério da Saúde.

A partir dessa iniciativa, a Anvisa tem 30 dias para concluir sua avaliação sobre o uso emergencial da vacina Moderna. Mas, o prazo pode se estender se o órgão achar necessário solicitar mais informações à empresa, como dados de qualidade, eficácia e segurança.

A vacina da Moderna é aplicada em países como os Estados Unidos. Em 2022, a FDA (Agência de Medicamentos dos EUA) autorizou o uso do imunizante em bebês, crianças e adolescentes.

Imunização

O Governo Federal anunciou que dará início ao seu plano de vacinação a partir de 27 de fevereiro.

Segundo o Ministério da Saúde, a primeira fase do plano é focada em pessoas vacinadas com pelo menos duas doses, que vão receber o reforço do imunizante bivalente da Pfizer. O objetivo da pasta é imunizar 90% da população-alvo.

Os grupos serão vacinados na seguinte ordem:

  • Fase 1: 70 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência (ILP), imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
  • Fase 2: 60 a 69 anos;
  • Fase 3: Gestantes e puérperas;
  • Fase 4: Profissionais da saúde.
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