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Chocante

Adolescente perde a visão após objeto comum de casa explodir

A mãe, desesperada com a situação, levou a filha às pressas para o hospital

Olívia Stegin, de 13 anos, estava tingindo o cabelo quando o tubo de tinta explodiu em seu rosto. - Imagem: reprodução I R7 e Freepik
Olívia Stegin, de 13 anos, estava tingindo o cabelo quando o tubo de tinta explodiu em seu rosto. - Imagem: reprodução I R7 e Freepik

Juliane Moreti Publicado em 27/10/2022, às 15h09


Olívia Stegin, de 13 anos, estava tingindo o cabelo quando o tubo de tinta explodiu em seu rosto, causando uma queimadura na superfície do seu globo ocular e a deixando cega.

Ela e uma amiga tingiam os cabelos da cor castanho-escuro, no mês de junho. As duas utilizavam um produto caseiro, que vem em um tubo. Assim, para não desperdiçar produto, é preciso perfurar a embalagem e espremê-la para que saia toda a tintura.

No entanto, no caso de Olívia, o furo foi feito incorretamente. Quando ela tentou espremer o tubo, na verdade, gerou uma pressão que excedeu ao necessário e causou uma explosão.

No mesmo momento, o jato de tinta voou para todos os lados e acertou o olho esquerdo da adolescente. A mãe da menina, Pamela, ouviu os gritos do andar de cima.

''Eu corri até lá e entrei em pânico, porque todo o olho dela estava coberto'', contou a responsável durante uma entrevista ao jornal britânico The Sun.

Em seguida, comentou que colocou a filha no chuveiro para tentar enxugar o rosto ou lavar, mas a adolescente estava com muita dor e não queria que ninguém nem tocasse no local atingido.

Então, ela foi às pressas ao hospital com Olivia, mas ainda com o produto nos olhos. ''O produto ficou penetrando no olho dela por uns 20 minutos antes da limpeza total'', comentou.

Os médicos, ao avaliarem o caso, constataram que a menina havia sofrido uma queimadura química de terceiro grau no globo ocular.

Desde o acontecimento, Olívia passa por várias consultas médicas, e chegou a ter uma reversão da cegueira temporária, por causa de um transplante de membrana amniótica na córnea.

Além disso, os profissionais chegaram a cloncusão e informaram que a única saída era fazer um transplante de córnea, mas sem certeza do sucesso, afinal, há risco de que o organismo da adolescente rejeite o novo tecido, de acordo com as informações.

A mãe relatou que a menina chega a enxergar, mas de um modo muito diferente. Ela identifica algo se movendo em uma proximidade de 2 a 3 centímetros do rosto, mas não sabe identificar o que é.

''Quando minha filha tenta olhar para a a frente, seu olho acaba desviando um pouco para o lado, porque ela não tem controle sobre ele. Isso a faz parecer vesga, e ela sofre muito com essa situação'', finalizou.

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