IMAGENS - Veja fotos das celas onde golpistas estão presos há 1 mês desde a invasão à Esplanada

Há exatamente um mês, no dia 8 de janeiro, um grupo de radicais de direita promoveram uma invasão e destruição da sede dos três poderes, em Brasília. Após o ataque golpista, mais de mil pessoas foram presas e encaminhadas para penitenciárias do Distrito Federal.

No início das investigações, os extremistas ficaram durante um período concentrados em um acampamento militar. No dia 10 de janeiro, a maioria dos homens presos em flagrante por vandalizarem a Esplanada dos Ministérios em uma tentativa de golpe de Estado foram transferidos para os blocos 4 e 6 do Complexo da Papuda II.

Neste mesmo dia, segundo informações divulgadas pelo G1, representantes da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e da Defensoria Pública da União (DPU) fizeram uma avaliação das condições do presídio e constataram a superlotação do local.

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De acordo com a inspeção da DPU, foram colocadas 12 pessoas em celas com limite para oito. Além disso, a capacidade dos blocos 4 e 6 da Papuda é de 196 presos, naquele momento, já havia 287 no complexo.

Como consta no relatório da Defensoria Pública, as celas onde estão presos os golpistas são compostas por uma pia, um chuveiro com água fria e um vaso sanitário.

O banheiro é exposto e pode ser visto por todos que passam pelo corredor, sem que haja nenhum tipo de privacidade para o detento.

A ventilação e luz das celas é "mediana" e só é possível por conta das ventanas no local. Também há camas de concreto e colchões para os presos.

Os bens pessoais dos presos foram incialmente agrupados e colocados em um banheiro desativado do complexo penitenciário. De acordo com a administração da penitenciária, "não havia outro local adequado para guardar o grande volume de objetos".

Desde o dia 8 de janeiro, a lista de presos pela invasão aos prédios da Esplanada já chegou a figurar mais de mil nomes. Os presos são acusados de associação criminosa e de incitar a animosidade entre as Forças Armadas e Poderes Constitucionais.