O político do PSD recebeu 49 votos contra 32 de Rogério Marinho, do PL
Mateus Omena Publicado em 01/02/2023, às 18h46
Após momentos de tensão, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito em primeiro turno nesta quarta-feira (1º), em votação secreta, como presidente do Senado e do Congresso Nacional pelos próximos dois anos.
De acordo com a TV Globo, o político recebeu 49 votos contra 32 do seu adversário Rogério Marinho (PL-RN), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O número mínimo de votos é 41.
A candidatura de Pacheco contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seis partidos: PSD (15), MDB (10), PT (9), PSB (4), PDT (3) e Rede (1). Em seu primeiro mandato, ele também foi apoiado por Bolsonaro, na época em que atuava como chefe do executivo.
Por outro lado, Marinho se colocou na disputa como um candidato de oposição ao governo Lula e reuniu a ala bolsonarista do Senado a seu favor. Ele teve o apoio do PL (12), PP (6) e Republicanos (4). Ele também conseguiu votos dentro dos partidos que oficialmente estavam do lado de Pacheco. Dias atrás, três senadores do partido do presidente do Senado, o PSD, afirmaram que, desta vez, apoiariam Marinho na eleição.
No entanto, as inúmeras divergências entre siglas e seus participantes deixaram a eleição ainda mais acirrada, trazendo grandes preocupações a Lula e sua equipe.
Mesmo assim, analistas afirmam que Rogério Marinho recebeu mais apoios públicos individuais, visto que Pacheco foi alvo de uma campanha de bolsonaristas nas redes sociais contrários à sua reeleição. Uma senadora declarou que recebeu mais de 2 mil e-mails em apenas um fim de semana com as frases: "mal elemento vota em Pacheco" e "você será expulsa da vida política".
Em contrapartida, diversos artistas e influenciadores como Caetano Veloso e Felipe Neto declararam nas redes sociais seu apoio ao presidente do Senado.
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