A votação acontece nesta quarta-feira (1º)
Mateus Omena Publicado em 30/01/2023, às 12h45
O clima está cada vez mais tenso no Senado Federal, na véspera da eleição que escolherá o novo presidente da casa.
A disputa está acirrada para o cargo entre dois principais candidatos, o atual presidente e candidato à reeleição, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Rogério Marinho (PL-RN).
Pacheco se destaca por possuir o maior número de votos até o momento, no entanto ele tem demonstrado preocupação diante do crescimento de Marinho nos últimos dias.
A votação está marcada para esta quarta-feira (1º), em Brasília (DF). Para conquistar a vitória no Senado, o candidato precisa ter, pelo menos, 41 votos favoráveis. Se nenhum deles alcançar esse número, a votação vai para o segundo turno.
Atualmente, Pacheco conta com o apoio de senadores da base de apoio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de partidos de centro. Já Rogério Marinho, ex-ministro e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai se garantir com os votos da oposição.
Os partidos PT (9) e PDT (3), que somam 12 congressistas, anunciaram que vão apoiar o presidente do Senado. Outras siglas que fazem parte da base do governo Lula (PT) no Congresso também ficarão do lado de Pacheco: MDB (10), PSB (2), Rede (1) e Cidadania (1). Portanto, os aliados do candidato à reeleição somam entre 50 e 55 votos.
No entanto, o PL (13), o PP (6) e o Republicanos (4) formaram um bloco para apoiar Marinho. Os três juntos têm 23 votos.
Todos os integrantes do PP (Partido Progressista) declararam apoio a Marinho e estão trabalhando para eleger o ex-ministro de Jair Bolsonaro.
O líder do PL, Carlos Portinho, afirmou recentemente que vai pedir à bancada a revelação do voto, uma tática para conquistar o apoio dos indecisos na votação. Segundo Portinho, Marinho "tem votos para ganhar".
Há a possibilidade de Marinho receber votos de parlamentares que, em teoria, votariam em Rodrigo Pacheco. Esta situação se baseia na determinação de voto secreto para eleição para presidente do Senado.
O voto também ocorre em cédula de papel, e o senador não é obrigado a revelar seu voto, o que pode gerar muitas traições mesmo dentro de bancadas.
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