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Organização Mundial do Trabalho: Lula critica desigualdade salarial de gênero

O presidente foi aplaudido na 112ª Conferência Mundial do Trabalho da OIT

O presidente foi aplaudido na 112ª Conferência Mundial do Trabalho da OIT - Imagem: Divulgação / Ricardo Stuckert / PR
O presidente foi aplaudido na 112ª Conferência Mundial do Trabalho da OIT - Imagem: Divulgação / Ricardo Stuckert / PR

Gabriela Thier Publicado em 13/06/2024, às 15h52


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi aplaudido na 112° Conferência Mundial do Trabalho da OIT (Organização Mundial do Trabalho) ao criticar as condições desiguais de trabalho em seu discurso, afirmando que a igualdade salarial ainda é “utopia”.

“A desigualdade de gênero, raça, orientação sexual e origem geográfica são agravantes deste cenário. Em todo o mundo as mulheres são um dos elos mais vulneráveis na cadeia do mundo do trabalho. A máxima ‘salário igual para trabalho igual’ ainda é uma utopia. Mais de 0,5 bilhão de mulheres em idade ativa estão fora da força de trabalho devido à divisão desigual das responsabilidades familiares e dos cuidados ", disse Lula.

O presidente também criticou a alta no número de empregos informais, alertando para a precarização do trabalho: “Não devemos nos iludir. A informalidade, a precarização e a pobreza são persistentes. O número de pessoas em empregos informais saltou aproximadamente de 1,7 bilhão para 2 bilhões neste ano. A renda do trabalho segue em queda para os menos escolarizados[...]. Quase 215 milhões, mais do que a população do Brasil, vivem em extrema pobreza mesmo estando empregados” explicou.

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