Michelle Bolsonaro explica móveis retirados do Alvorada e manda indireta para Lula e Janja

Michelle Bolsonaro utilizou as redes sociais no último domingo (16) para falar sobre a polêmica dos móveis que foram tirados do Palácio do Alvorada, residência oficial do presidente da República, e ainda aproveitou o espaço para critir indiretamente Lula (PT) e Janja.

Na publicação em seu perfil oficial do Instagram a ex-primeira-dama explicou que os móveis que foram removidos do Alvorada pertencem a sua família. Ela afirmou que a mobília fazia parte da decoração do apartamento em que ela, Jair Bolsonaro (PL) e a filha Laura moravam no Rio de Janeiro.

Segundo Michelle, o pedido de que os móveis fossem levados para Brasília teria partido de Laura. A ex-primeira-dama afirmou que utilizou os próprios lençóis em sua cama e no quarto dos visitantes.

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Indiretamente, a presidente do PL Mulher deu uma alfinetada no presidente Lula e na atual primeira-dama, Janja: "Infelizmente os que pregam a humildade, a simplicidade, não querem viver no simples, tá? Zombando e brincando com o dinheiro do contribuinte".

"Que fique bem claro que os móveis que saíram do quarto e da sala eram os móveis da minha casa, da minha casa no Rio de Janeiro, assim como mostro nos registros de Natais, momentos em família e eu tenho como provar."

A esposa do ex-presidente Bolsonaro ainda citou que existe um setor de patrimônio "que fiscaliza e cuida de todos os móveis do Alvorada". "Agora sugiro a CPI dos Móveis do Alvorada", brincou.

De acordo com o governo Lula, 83 móveis da residência oficial ainda estão desaparecidos. O documento se refere à situação deixada pelo governo Bolsonaro no momento em que desocuparam o Palácio do Alvorada, ainda em dezembro, segundo o UOL.

A Casa Civil barrou a compra de alguns móveis sugeridos por Janja para compor a decoração da residência. A primeira-dama teria escolhido uma mesa no valor de R$ 200 mil, o que foi negado pelo ministro Rui Costa.

Integrantes do ministério afirmaram que a compra desse e outros itens de alto valor não cairia bem para a reputação do atual governo.

Janja defendeu a compra dos móveis com o argumento de que eles ficaram no local como um acervo do Palácio do Alvorada.