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Medidas do governo

Lula corrige comportamento de ministros do governo durante reunião ministerial

Com foco nas áreas econômicas e sociais, nesta terça-feira (14), o presidente falou sobre os alinhamentos das propostas planejadas

O presidente realizou uma reunião ministerial e corrigiu os ministros, dizendo que qualquer proposta, antes de anunciada, deve passar pela Casa Civil. - Imagem: reprodução I Instagram @lulaoficial
O presidente realizou uma reunião ministerial e corrigiu os ministros, dizendo que qualquer proposta, antes de anunciada, deve passar pela Casa Civil. - Imagem: reprodução I Instagram @lulaoficial

Juliane Moreti Publicado em 14/03/2023, às 15h31


Nesta terça-feira (14), o presidente Luiz Inácio (PT) realizou uma reunião ministerial envolvendo os ministros das áreas econômicas e sociais. Logo na abertura, Lula disse que qualquer proposta, antes de anunciada, deve passar pela Casa Civil para seguir uma análise prévia.

''É muito importante que nenhum ministro, nenhuma ministra anuncie publicamente qualquer política pública sem ter sido acordado com a Casa Civil, que é quem faz com que a proposta seja do governo. Nós não queremos de ministros. Todas as propostas de ministros deverão ser transformadas em propostas de governo'', comentou. 

''E só serão transformadas em propostas de governo quando todo mundo souber o que vai ser decidido'', comentou o presidente, reforçando que o plano deve seguir para a Casa Civil e entrar em análise prévia pelo ministro Rui Barbosa.

''Qualquer genialidade que alguém possa ter é importante antes de anunciar, (que o[a] ministro[a]) faça uma reunião com a Casa Civil, para que a Casa Civil discuta com a Presidência da República e a gente possa chamar o autor da genialidade e anunciar publicamente, como se fosse uma coisa do governo'', complementou, de acordo com o portal Poder 360.

 Lula também reforçou que os planos devem estar alinhados aos outros ministros e áreas. ''(é importante) Que (a proposta) esteja de acordo com o a Fazenda, o Planejamento'', comentou. Para assim, poder manter ''a unidade e coesão do governo''  

Ainda, durante o discurso inicial, o presidente comentou que mostraria alguns exemplos desse acontecido, porque não seguiu a linha desejada e ''não pode se repetir''. Além disso, ressaltou que qualquer decisão deve ser acordada com Fenrando Haddad (ministro da área econômica) e Simone Tebet (Planejamento).

''Queria que vocês tivessem certeza de que, do ponto de vista da Presidência da República e da Casa Civil, vocês terão todo apoio, combinado com Haddad e com a Simone, que são pessoas que cuidam do caixa do governo, para que a gente não erre'', citou, falando que fará ''apenas aquilo dentro das possibilidades''. 

''E, se tiver que arriscar alguma coisa, a gente deve arriscar com um viés de acerto acima de 80%, porque a gente também não pode correr o risco de anunciar coisa que não vai acontecer'', finalizou o petista. 

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