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Israel

Lula diz que Israel transformou direito de defesa em “direito de vingança”

O presidente discursou em reunião do G7

O presidente discursou em reunião do G7 - Imagem: Reprodução / Agência Brasil
O presidente discursou em reunião do G7 - Imagem: Reprodução / Agência Brasil

Gabriela Thier Publicado em 14/06/2024, às 14h53


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta sexta-feira (14), durante uma reunião do G7, que Israel transformou seu legítimo direito de defesa em “direito de vingança”, se referindo aos ataques do país na Faixa de Gaza.

"O ano de 2023 viu o gasto com armamentos subir em relação a 2022, chegando a 2,4 trilhões de dólares. Em Gaza, vemos o legítimo direito de defesa se transformar em direito de vingança", declarou o presidente.

Lula já havia feito declarações polêmicas quanto a Israel, em uma das quais comparou o gênocidio palestino ao que foi feito com os judeus durante a Alemanha Nazista, sendo fortemente criticado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Atualmente, boa parte do globo vem se demonstrando cada vez mais preocupada com a situação humanitária em Gaza, como por exemplo, o presidente norte-americano Joe Biden, que sugeriu uma proposta de cessar-fogo e os países Espanha, Irlanda e Noruega, que reconheceram o estado Palestino, também recebendo fortes criticas de Netanyahu. 

A preocupação aumentou recentemente, com os bombardeios de Israel a campos de refugiados e a uma escola da ONU em Gaza, os ataques mataram dezenas, em sua maioria crianças, mulheres e idosos, Israel se justificou dizendo haver líderes do Hamas no local.

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