Diário de São Paulo
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Eleições 2022

Fernando Haddad participa de coletiva: "Tudo o que Bolsonaro quer é um incidente"

O candidato do Pt pediu que esquerdistas e apoiadores não respondam às provocações

Ex-prefeito de São Paulo falou à imprensa e apoiadores - Imagem: reprodução Instagram @fernandohaddadoficial
Ex-prefeito de São Paulo falou à imprensa e apoiadores - Imagem: reprodução Instagram @fernandohaddadoficial

Manoela Cardozo Publicado em 01/10/2022, às 13h26


Na manhã deste sábado (01), Fernando Haddad (PT), candidato ao governo de São Paulo, declarou que os seus apoiadores e os de Lula (PT) não devem responder a provocações políticas e ainda os alertou para os recentes casos de violência envolvendo estas eleições.

"O que a gente tem recomendado: não aceitar provocação, não responder. Se estiver num ambiente em que se sentir acuado, volte para casa, vote tranquilamente, a cabine é secreta, você pode votar no candidato da sua preferência. Se você tiver qualquer risco à sua integridade física, não responda", explicou em enntrevista coletiva concedida a alguns veículos estrangeiros em seu comitê de campanha, na Bela Vista, em São Paulo.

Para Haddad, o presidente da República é parte do motivo pelo qual o candidato considera as militâncias mais inflamadas nas votações deste ano.

"Desde a redemocratização do país não tínhamos nenhuma força política que pregasse a violência. Isso nunca aconteceu. Não havia pregação de violência entre PT e PSDB, nunca houve promoção de violência. Agora não, o chefe do Executivo acha que as armas são a solução para a segurança pública", afirmou o ex-prefeito de São Paulo.

Enquanto a coletiva acontecia, Haddad falou sobre a necessidade de manter-se em alinhamento a um eventual governo Lula – caso os dois sejam eleitos. O candidato ainda afirmou que a prioridade de ambos os petistas é e sempre será o combate à fome.

Atualmente, Haddad mantém entre suas prioridades da campanha atuar para que Luiz Inácio Lula da Silva seja eleito amanhã logo no primeiro turno.

Isso fez com que o ex-prefeito paulistano preferisse isolar o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB) nos debates televisionados.

Na última esta terça-feira (27), no debate da TV Globo, ele gerou uma tabelinha com Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato apoiado por Jair Bolsonaro, ao nacionalizar a discussão.

Para a equipe de Haddad, além de trazer o debate nacional para São Paulo, sua campanha foca também em combater o adversário que prioriza a possibilidade de um eventual segundo turno no estado.

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