Diário de São Paulo
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Mais de 36 mil imóveis seguem sem energia após temporal na Grande São Paulo

Capital paulista é a mais afetada, com mais de 26 mil endereços sem luz

SP sem energia. - Imagem: Reprodução | Agência Brasil
SP sem energia. - Imagem: Reprodução | Agência Brasil

por Marina Milani

Publicado em 24/10/2024, às 07h54


Passadas mais de 12 horas do forte temporal que atingiu a Grande São Paulo na tarde desta quarta-feira (23), a Região Metropolitana ainda enfrenta os impactos da tempestade. Na manhã desta quinta-feira (24), cerca de 36 mil endereços permanecem sem energia elétrica, de acordo com o levantamento feito pela concessionária Enel às 06h40.

A capital paulista é a mais atingida, com 26.418 imóveis sem energia. Itapevi também aparece entre as cidades mais afetadas, contabilizando outros 3 mil imóveis sem luz. Segundo a Enel, os 36 mil clientes da Grande São Paulo que ainda estão sem energia representam 0,44% do total de 8,2 milhões de clientes da empresa na região.

Durante o temporal, a situação foi ainda mais crítica. Por volta das 20h, mais de 74 mil imóveis ficaram sem luz na região.

A tempestade que atingiu a Grande São Paulo trouxe diversos transtornos: além das interrupções no fornecimento de energia, foram registrados quedas de árvores, alagamentos e problemas no trânsito.

Até as 21h de quarta-feira, o Corpo de Bombeiros já havia registrado 51 ocorrências relacionadas à queda de árvores e 13 por alagamentos. O trânsito, afetado pela falta de semáforos, acumulou 1.023 km de lentidão na capital, segundo a CET.

Na Zona Sul de São Paulo, um gerador de energia explodiu na região da Chácara Santo Antônio, provocando susto entre os moradores. Já na Barra Funda, parte do teto da Unidade Básica de Saúde (UBS) Boracéa desabou devido à chuva. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, os reparos no teto já estão sendo realizados e o atendimento na unidade deve ser retomado ainda nesta quinta-feira. Felizmente, não houve feridos no local.

Transporte aéreo também afetado

A chuva intensa também impactou o transporte aéreo na cidade. Dois voos com destino ao aeroporto de Congonhas foram desviados para outros aeroportos devido à baixa visibilidade. Segundo a Aena, que administra o aeroporto, a operação "por instrumentos" foi adotada como procedimento padrão para garantir a segurança.

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