Com seis mulheres e uma pasta para Alckmin, o presidente eleito confirma rumores
Nathalia Jesus Publicado em 22/12/2022, às 12h16
Nesta quinta-feira (22), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou mais 16 novos ministros que irão compor as pastas do governo federal a partir de 2023.
O anúncio da composição acontece após a aprovação da PEC da Transição no Congresso Nacional.
Considerada a primeira vitória do futuro governo, a PEC garante um alívio de R$ 145 bilhões no orçamento do teto de gastos para o próximo ano, o que viabiliza uma das principais propostas de Lula: o valor fixo de R$ 600 para todos os beneficiários do Bolsa Família mais o adicional de R$ 150 para cada criança abaixo de 6 anos na residência.
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) ficou responsável pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
O ex-governador do Piauí e senador Wellington Dias (PT) será ministro da pasta do Desenvolvimento Social. O fato surpreendeu os especialistas, pois o ministério era cotado para a senadora Simone Tebet, forte aliada de Lula no segundo turno das eleições. No entanto, o nome da emedebista ainda é aguardado para algum outro ministério.
Os outros nomes anunciados nesta quinta-feira são:
Relações Internacionais: Alexandre Padilha
Secretaria-Geral da Presidência da República: Márcio Macedo
Advogado-Geral da União: Jorge Messias
Saúde: Nísia Trindade
Educação: Camilo Santana
Gestão: Esther Dweck
Portos e Aeroporto: Márcio França
Ciência e Tecnologia: Luciana Santos
Mulher: Cida Gonçalves
Cultura: Margareth Menezes
Trabalho: Luiz Marinho
Igualdade Racial: Anielle Franco
Direitos Humanos: Silvio Almeida
Controladoria-Geral da União: Vinicius Marques de Carvalho
Fazenda: Fernando Haddad
Defesa: José Múcio
Justiça: Flávio Dino
Casa Civil: Rui Costa
Relações Exteriores: Mauro Vieira
De acordo com o já anunciado futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, o governo de Lula contará com 37 ministérios. Porém, hoje Lula anunciou que faltam apenas mais 13 nomes a serem analisados para ministérios, ou seja, o governo será composto por 34 pastas, 11 a mais que o atual.
Já criticado pela falta de diversidade no governo, o anúncio desta quinta-feira promoveu o nome das primeiras mulheres do governo petista. Apesar disso, foram apenas seis representantes dentre os 21 nomes já divulgados no alto escalão.
O presidente eleito informou em seu discurso que os próximos e últimos 13 nomes que irão compor os ministérios serão fechados até o início da próxima semana.
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