O cantor participou de uma palestra Rio2C
Mateus Omena Publicado em 12/04/2023, às 17h26
Em sua participação no Rio2C, o cantor Gilberto Gil não poupou críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PL), especialmente em relação à gestão do setor cultural.
Em seu discurso, o artista e político disse que os últimos quatro anos foram marcados por perseguição a leis de incentivo a cultura.
"A Lei Rouanet é a mais polêmica, sujeita ao escrutínio permanente do mercado e do consumidor? A lei vem sendo objeto de constante revisão e aprimoramento pelos governos, com exceção do último governo que demonizou as leis de incentivo. Interrompeu o diálogo entre governo e sociedade".
O assunto do debate migrou para os desafios políticos no evento sobre criatividade quando a esposa, Flora Gil, perguntou ao marido e ao diretor Andrucha Waddington o que mudou no Brasil ao longo dos últimos 30 anos.
O diretor, que é um dos fundadores da Conspiração Filmes, declarou que a partir da nova gestão o Brasil "volta a ter respeito pelo audiovisual".
"Há um renascimento institucional do ponto de vista de quem cuida da cultura? Mas a cultura brasileira sempre foi resiliente", respondeu Gil.
"A cultura brasileira se revela fortemente em momentos de crise, com seu esparramento pelas regiões. Mas é importante que a gente dê as boas-vindas a restauração de um governo que se interessa pela cultura, que recupera uma atenção que já vinha sendo dada entre a relação da vida cultural, música, cinema, literatura, artes cênicas e o governo. Realidade mais bem fazeja".
Ex-ministro da Cultura entre 2003 e 2008, Gilberto Gil apontou que o setor gera milhões de reais ao país, no entanto é necessário que o governo dê mais atenção ao setor.
Gilberto Gil apresentou suas impressões sobre os primeiros meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o cantor, 100 dias é pouco para avaliar uma gestão que terá quatro anos.
Mesmo assim, Gil deu um conselho número à atual ministra da cultura Margareth Menezes. Ele recomendou que é necessário saber escutar os produtores de cultura e da sociedade. em 2019.
"A Margareth vai ter mais dificuldade que eu em 2003 porque há mais opositores hoje que na minha época. Ao mesmo tempo, ela está preparada para isso. É preciso formar fóruns de cultura na Camara e Senado. Ela tem que manter relacionamento próximo com o Congresso pra garantir trânsito, idas e vindas das ideias dos ministério. Ter um bom relacionamento dentro do governo com outros ministros, como o da Fazenda e da Economia, além do próprio presidente".
E acrescentou: "Margareth gosta de trabalhar, ela tem uma vivencia institucional na Bahia com projetos sociais em Salvador. Tenho expectativas muito boas com o desempenho dela."
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