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Politíca

Após ouvir Freire Gomes, PF marca novo depoimento para Mauro Cid

A decisão vem após o depoimento do ex-comandante do Exército, Freire Gomes, onde surgiram mais detalhes a serem esclarecidos

Após ouvir Freire Gomes, PF marca um novo depoimento para Mauro Cid - Imagem: reprodução Twitter@lindberghfarias
Após ouvir Freire Gomes, PF marca um novo depoimento para Mauro Cid - Imagem: reprodução Twitter@lindberghfarias

Lillia Soares Publicado em 06/03/2024, às 16h19


Na próxima segunda-feira (11), a Polícia Federal marcou um novo depoimentopara Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Isso vem após o depoimento do ex-comandante do Exército, Freire Gomes, onde surgiram alguns detalhes a serem esclarecidos. A confirmação da data para o novo depoimento foi feita pela própria PF.

De acordo com o portal G1, Mauro Cid fechou um acordo de delação premiada e desempenha um papel crucial nas principais investigações conduzidas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Federal, que têm como alvo o ex-presidente da República e seus aliados.

Segundo os investigadores, o acordo estabelece que Mauro Cid estará disponível para prestar depoimentos sempre que necessário, demonstrando sua disposição em colaborar com as investigações em curso.

Além disso, espera-se que durante o próximo depoimento de Cid, ele possa esclarecer questões pendentes, corroborar informações e fornecer mais detalhes com base nas revelações feitas por Gomes. O ex-comandante do Exército deu seu testemunho na última sexta-feira (1º).

No próximo depoimento de Cid, também se espera que ele comente sobre o testemunho do general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira. Este general, que fez parte do Alto Comando do Exército e liderou as Operações Terrestres entre março de 2022 e novembro de 2023, será um ponto de discussão importante. É relevante mencionar que essa unidade, sediada em Brasília, não possui tropas diretamente subordinadas a ela.

Segundo as investigações, em 9 de dezembro de 2022, Theophilo encontrou-se com o então presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Alegadamente, houve discussões sobre uma possível adesão a um golpe de Estado, com a condição de que Bolsonaro assinasse a medida, conforme indicado por conversas encontradas no celular do ajudante de ordens.

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