Ex-auxiliar de Bolsonaro, Mauro Cid, poderá ser libertado após acordo
Marina Roveda Publicado em 09/09/2023, às 16h53
Mauro Cid, ex-auxiliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, está prestes a ser libertado após o ministro Alexandre de Moraes homologar seu pedido de delação premiada. A iniciativa para a delação partiu da defesa de Cid, que também requereu sua liberdade provisória, com a condição de usar uma tornozeleira eletrônica.
A prisão de Mauro Cid remonta a maio deste ano, quando foi detido no Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, sob suspeita de envolvimento em um esquema de falsificação de vacinas contra a COVID-19.
A homologação do pedido de liberdade provisória foi uma consequência direta do acordo de delação premiada que Cid estabeleceu com a Polícia Federal. Segundo a avaliação da PF, Cid forneceu informações substanciais e apresentou evidências que, na perspectiva dos investigadores, fortalecem a validade do pedido de delação.
Nos últimos dias, os investigadores conduziram análises minuciosas das declarações feitas pelo militar, considerando as pistas e informações adicionais que ele forneceu. Isso abriu a possibilidade de novas linhas de investigação relacionadas à suposta venda de joias sauditas no exterior.
O Supremo Tribunal Federal (STF) impôs uma série de condições para a libertação provisória de Mauro Cid, incluindo o uso da tornozeleira eletrônica. Além disso, ele deve se afastar de suas funções militares e obedecer a restrições de movimentação, com limitações para sair de casa, principalmente nos finais de semana e à noite. Além disso, foi proibido de manter contato com outros investigados.
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