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Mulher acorrenta namorado em casa por dias para impedir traição e caso tem desfecho trágico

O crime foi revelado pela polícia no sábado (13), após amigo da vítima pedir ajuda

O crime aconteceu em La Prata, nos arredores de Buenos Aires, na Argentina - Imagem: reprodução/El País
O crime aconteceu em La Prata, nos arredores de Buenos Aires, na Argentina - Imagem: reprodução/El País

Mateus Omena Publicado em 16/05/2023, às 11h05


A polícia resgatou um homem que foi deixado acorrentado dentro de um quarto por dias por sua própria namorada por temer que ele a traísse.

Os dois namoravam há seis meses, no entanto mulher de 30 anos não conseguiu controlar o ciúmes de seu namorado de 29 anos e a situação ficou violenta, informaram os investigadores.

Com medo de que ele pudesse trocá-la por outra pessoa da vizinhança, a mulher o trancou dentro de um dos quartos de sua casa na cidade de La Plata, no sul de Buenos Aires, na Argentina, segundo o jornal EL País. 

No último sábado (13), o homem conseguiu pegar o celular da agressora às escondidas e enviar uma mensagem de texto para um amigo que acionou a polícia. As identidades da namorada e da vítima não foram divulgadas.

Quando os agentes chegaram ao local, o homem foi resgatado. Já a agressora foi presa e autuada por sequestro.

Em depoimento, o homem contou à polícia que o relacionamento deles começou a se deteriorar nas últimas semanas, quando ela começou a impor um toque de recolher para ele.

A mulher também havia marcado um horário para ele chegar em casa sempre que saía com seus amigos e colegas de trabalho.

"Ela piorou nos últimos meses", contou a vítima.

Em determinado momento, a então namorada desconectou o aplicativo WhatsApp do celular dele e posteriormente quebrou o aparelho, para deixar o parceiro incomunicável.

Em um incidente semelhante, Brenton Bell, de Dyersburg, Tennessee, (EUA) foi preso em março por supostamente trancar sua namorada de 40 anos em um armário em uma casa vazia por dois meses.

A mulher conseguiu fugir da residência, onde só era autorizada a sair do armário por uma hora por dia.

Ela disse à polícia que mal se alimentava e não tinha acesso a um banheiro.

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