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Motorista muda rotas de transporte escolar para estuprar diversas crianças; entenda

O suspeito já está sendo procurado pela Polícia Civil

Segundo explicado pelos agentes, o homem era responsável pelo transporte das crianças até escolas municipais do local há pelo menos 16 anos - Imagem: reprodução/Metrópoles
Segundo explicado pelos agentes, o homem era responsável pelo transporte das crianças até escolas municipais do local há pelo menos 16 anos - Imagem: reprodução/Metrópoles

Thais Bueno Publicado em 16/03/2023, às 16h31


Recentemente, um caso de estupro de vulnerável deixou os policiais e as famílias das vítimas em choque. Um motorista, de transporte escolar, é suspeito de ter abusado sexualmente de pelo quatro crianças menores de idade que voltavam junto com ele.

De acordo com informações apuradas pelo Metrópoles, o crime aconteceu em São Miguel do Passa Quatro, na região metropolitana de Goiânia, capital do estado de Goiás. O suspeito foi identificado como sendo Afonso Antonio de Sousa.

Até o momento de publicação desta reportagem, apesar de estar sendo procurado pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO), ele estava foragido. Segundo explicado pelos agentes, o homem era responsável pelo transporte das crianças até escolas municipais do local há pelo menos 16 anos.

Conforme investigado pela corporação, Afonso mudava as rotas que deveriam ser feitas pelo veículo escolar para que pudesse ficar sozinho com suas vítimas e, assim, cometer os estupros contra os menores de idade.

Os casos de violência sexual teriam acontecido entre os anos de 2022 e 2023. A polícia comentou que o motorista manipulava as rotas até as casas dos alunos para assegurar que teria "mais privacidade com as vítimas" e aumentar o tempo com que passava com elas dentro do veículo.

Sendo assim, ele deixava primeiro as crianças e adolescentes que não eram "de seu interesse" e, depois, levava os outros para locais isolados, cometendo os abusos.

Em depoimento oficial ao jornal já mencionado acima, Rodrigo Gregório, secretário de Gestão, Planejamento e Finanças da região, comentou que o homem era um funcionário terceirizado, ou seja, era contratado por uma empresa para a prestação dos serviços.

Ainda de acordo com Rodrigo Gregório, a prefeitura ficou sabendo o caso de abuso depois de ter sido informada através do Conselho Tutelar do município. Após isso, o órgão solicitou, de maneira imediata, o afastamento do profissional.

A partir de agora, a função de cuidar da linha dos transportes escolares do local, que levava cerca de 18 crianças, fica por conta da própria prefeitura. Hoje, tanto o transporte quanto o funcionário que o dirige são do próprio município.

Por fim, o secretário ainda afirmou que a prefeitura está prestando todo o apoio possível às vítimas do estupro e aos seus familaires.

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