Diário de São Paulo
Siga-nos
Chocante

Mãe mata o próprio filho de um ano sufocado e explica motivo

Quando a polícia chegou no local, a mulher ainda ameaçava se suicidar o tempo todo

No Jardim Santo André, no ABC Paulista, na tarde desta quinta-feira (27), uma mãe admitiu ter matado o próprio filho. - Imagem: reprodução I R7 e Freepik
No Jardim Santo André, no ABC Paulista, na tarde desta quinta-feira (27), uma mãe admitiu ter matado o próprio filho. - Imagem: reprodução I R7 e Freepik

Juliane Moreti Publicado em 28/10/2022, às 15h29 - Atualizado às 15h29


No Jardim Santo André, no ABC Paulista, na tarde desta quinta-feira (27), uma mãe admitiu ter matado o próprio filho de um ano e, depois, ainda ameaçou se suicidar.

Segundo a Polícia Militar, os profissionais foram acionados, através de uma denúncia para uma tentativa de suicídio. Além disso, foi constatado que havia um cheiro forte de gás no local, e, por causa disso, os bombeiros também foram ao endereço.

Ao chegar na casa, a polícia tentou negociar por três horas com a mulher. O tempo todo, ela ameaça tirar a vida do filho e se matar logo em seguida.

Em nenhum momento, ouviram o choro de alguma criança ou barulho dentro da casa. Por isso, os militares decidiram invadir o local para retirar a criança, tendo provas de que ela estaria viva ou não.

O menino foi retirado e rapidamente foi levado a uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. A médica responsável informou a morte da criança pelo menos três horas antes da chegada ao atendimento.

Depois dessa informação, a mãe foi questionada sobre os acontecimentos. A mãe acabou confessando que matou a criança sufocada, tampando sua boca e o nariz com as mãos até a criança perder o ar e não resistir.

A mulher foi detida e direcionada à delegacia. O caso foi encaminhado para o registro no 6 DP de Santo André.

De acordo com o capitão do Grupo de Ações de Táticas Especiais, a mulher disse que a criança sofria abusos, e, por isso, matou o bebê para dar fim ao sofrimento.

Ele ainda confirmou que ela falava coisas sem sentido, que foram contestadas pelo pai da criança, que também conversou com os policiais na delegacia.

Compartilhe  

últimas notícias