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Mãe é poupada de prisão depois de assassinar a própria filha bebê; entenda

Quem achou a cena do crime foi o pai, na residência do casal

Um homem achou uma cena de crime na própria casa quando voltou para residência. - Imagem: reprodução I Freepik
Um homem achou uma cena de crime na própria casa quando voltou para residência. - Imagem: reprodução I Freepik

Juliane Moreti Publicado em 14/12/2022, às 18h39


Um homem achou uma cena de crime na própria casa quando voltou para residência após ter deixado a filha mais velha na escola. A família era formada pelo casal e dois filhos. Mas, tudo foi destruído quando a bebê de dois meses foi encontrada assassinada e a suspeita é a própria mãe.

Os dois adultos estavam passando por dificuldades quando se tratava da saúde mental da genitora das crianças, que disse ao marido estar ''lutando contra demônios''. Avaliada por especialistas, a mulher foi diagnosticada com depressão. Além disso, ela já tinha transtorno bipolar confirmado.

O médico ainda acrescentou que ela havia sérios preocupações com automutilação ou riscos para o bebê. Ela, portanto, começou a ingerir antidepressivos para lidar melhor com as terríveis situações de sua mente.

Foi um dia depois do diagnóstico, que o pai, Adam Martin, encontrou a filha bebê de dois meses de bruço na banheira, já sem vida, após retornar da escola em que teria deixado a filha mais velha. Ele disse que a mãe estava ''claramente psicótica'' naquele momento.

''É provável que ela tenha experimentado uma psicose pós-parto no contexto do transtorno bipolar subjacente, que tragicamente a levou a ter crenças altamente perturbadoras e distorcidas e experiências alucinatórias, nublando severamente seu julgamento e especulativamente fazendo-a sentir-se assustada e sem esperança, levando-a a ações violentas contra seu bebê'', descreveu Adam.

Desde o assassinato, ela passou por vários psiquiátras, que concordam que ela é doente mentalmente. Por causa disso, a Suprema Corte, na Austrália, nesta terça-feira (13), concluiu que ela não será presa. ''Ato comprovado, mas não criminalmente responsável''.

Ou seja, a mãe não será julgada pelo assassinato de sua filha, depois que os investigadores descobriram que ela possuía a doença mental grave. A bebê foi morta afogada, no Oeste de Sydney, no ano de 2021. Agora, a mulher passa por um estabelecimento de saúde mental seguro.

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