A mulher que há quase dois anos viralizou nas redes sociais ao aparecer em vídeo, agredindo e ofendendo com palavras racistas e homofóbicas clientes e
Redação Publicado em 29/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 07h18
A mulher que há quase dois anos viralizou nas redes sociais ao aparecer em vídeo, agredindo e ofendendo com palavras racistas e homofóbicas clientes e funcionários de uma padaria da Zona Oeste de São Paulo, tem “transtorno de personalidade”, é “semi-imputável” (compreende parcialmente o que faz), e precisa ser internada para “tratamento psiquiátrico”.
Essa foi a conclusão do exame de incidente de insanidade mental feito em fevereiro deste ano em Lidiane Brandão Biezok, de 46 anos, por determinação da Justiça. O resultado do teste apontou que a bacharel em direito possui uma doença mental sem cura que requer internação e uso de remédios. O g1 não conseguiu localizar a defesa dela para comentar o assunto até a última atualização desta reportagem.
Como a mulher foi diagnosticada com “transtorno de personalidade emocionalmente instável do tipo boderline”, existe a possibilidade de que a mulher não seja responsabilizada criminalmente pelos ataques que fez em 2020 na Dona Deôla, no bairro de Perdizes. Ela chegou a ser presa pela Polícia Militar (PM) à época. Depois foi liberada.
A Justiça determinou que Lidiane fosse entrevistada por peritos do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc) justamente para saber se ela deve responder pelos crimes de injúria racial, lesão corporal e homofobia pelo que cometeu contra as vítimas na padaria. Ou se tem de receber tratamento médico, em razão de alguma doença mental que eventualmente possua e a impediu de se controlar emocionalmente naquela ocasião.
Como a defesa de Lidiane contestou o exame, a magistrada optou por pedir que a perícia que fez o incidente de insanidade mental responda a alguns questionamentos sobre o resultado do teste.
Até a última atualização desta reportagem a juíza Carla de Oliveira Pinto Ferrari, da 20ª Vara Criminal, no Fórum da Barra Funda, ainda não havia decidido se aceitava o resultado do laudo médico e aplicava medidas cautelares de internação para Lidiane pelo período de até 3 meses, como sugeriu a perícia. Ou se rejeitava o exame e dava seguimento ao processo criminal contra a bacharel.
O transtorno de personalidade boderline que Lidiane possuí, segundo o Imesc, é uma das doenças mentais descritas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ela aparece sob os códigos F60.31 e 10 na Classificação Internacional de Doenças (CID).
De acordo com o laudo médico, a doença mental de Lidiane a torna impulsiva, agressiva, com humor instável podendo ter “comportamento disfuncional e por vezes ameaçador”.
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G1
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