A mãe identificou o rapaz pelas tatuagens e chaves que ele ainda carregava
Juliane Moreti Publicado em 23/11/2022, às 16h05
Na Grande São Paulo, entre as cidades de Mauá e Santo André, o corpo de um homem foi achado na área da mata com ferimentos graves. Ele estava desaparecido, mas quando foi encontrado, já estava sem vida. O homem foi identificado como Bruno, de 24 anos.
O corpo dele foi encontrado em uma mata, há quinze quilômetros do local em que ele foi sequestrado. No exato lugar, não há sistema de monitoramento e nem iluminação. Porém, vizinhos que moram próximo do matagal relataram à polícia que ouviram gritos e disparos.
Possivelmente, foram os disparos que assassinaram Bruno. Além de tomar tiros, o corpo tinha sinias de agressão na região da nuca. A mãe do rapaz identificou o corpo através das tatuagens e chaves que ainda estavam com ele.
No lugar antes do crime acontecer, ele trabalhava como garçom quando foi surpreendido por dois homens encapuzados, que estacionaram o carro na entrada do bar e sequestraram o jovem. Desde então, ele ficou sem ser visto.
''Tinha uma menina gravando, e ela gravou e viu que foram os seguranças do local que pegou ele e levou ele. Eu acho que ele discutiu com os seguranças e os seguranças já estavam de olho nele'', citou a mãe, que deu entrevista ao Balanço geral.
De acordo com as autoridades, Bruno, discutiu com a namorada no bar em que trabalhava e, logo em seguida, ele saiu em um carro com os seguranças do local depois de um breve tumulto. Após esse acontecimento, o jovem foi dado como desaparecido.
Um dos motivos da briga, de acordo com as investigações, era porque ele estava com duas mulheres no estabelecimento, gerando uma discussão entre os três. Além disso, a mãe também citou que Bruno não queria mais o relacionamento, que era movido por brigas e conturbação.
Algumas testemunhas, que trabalhavam no mesmo local, estão com medo de falar sobre o que viram. ''Não sei de nada'', respondeu uma garçonete à repórter. O dono do estabelecimento também não disponibiliza as imagens de segurança por ''não querer se envolver''.
O que mais chama a atenção dos investigadores é o porquê ninguém chamou a polícia naquele momento. A família, porém, ao saber que depois de discutir com a ex-namorada ele foi morto, desconfia da mulher e dos seguranças.
''Ela (ex-namorada) conhece porque ela falou a mesma versão do cara, né. E é mentira. Tanto é que ela tava tão doce. E ela não é assim'', complementou a mãe.
O caso permanece sendo investigado e pistas sendo colhidas.
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