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Médica é flagrada caminhando pelas ruas com o corpo de amiga dentro de mala

Os investigadores revelaram o motivo do assassinato

Câmeras de segurança de rua registraram passagem de Jemma Mitchell com mala misteriosa - Imagem: reprodução/The Sun
Câmeras de segurança de rua registraram passagem de Jemma Mitchell com mala misteriosa - Imagem: reprodução/The Sun

Mateus Omena Publicado em 18/10/2022, às 18h48


Uma mulher foi vista caminhando calmamente pelas ruas de Londres, no Reino Unido, carregando uma mala azul misteriosa. Mais tarde, a polícia descobriu que dentro havia o corpo da amiga dela.

De acordo com o jornal inglês The Sun, o crime ocorreu em junho, mas está sendo julgado em outubro.

Jemma Mitchell, de 38 anos, é acusada pela Promotoria britânica de espancar Mee Kuen Chong, de 67 anos, até a morte, em seguida decapitá-la e se livrar do corpo. Segundo a polícia, o motivo do assassinato seria uma briga por dinheiro.

A suspeita, que trabalha como médica especialista em dissecação de corpos, precisava de pelo menos 400 mil libras (cerca de R$ 2 milhões, na cotação atual) depois que um projeto para adicionar um andar extra à sua casa em Willesden, no noroeste de Londres, terminou em desastre. Ela estava pressionando Mee para lhe dar o dinheiro fazendo um acordo que envolvia a propriedade da sua casa. Ela estava se aproveitando da vulnerabilidade da vítima por ela ser estrangeira e não possuir parentes no país.

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Jemma Mitchell e Mee Kuen Chong.    Imagem: reprodução/The Sun

Quando Mee recusou, Jemma a espancou até a morte, decapitou-a e jogou seu corpo a mais de 400 quilômetros de distância em Salcombe, Devon.

A cabeça foi encontrada a dez metros de distância e havia sido "cortada de forma limpa" do resto do corpo, segundo os investigadores. Jemma tinha sido uma estudante de Medicina brilhante e ganhou até um prêmio de prestígio por seu conhecimento do corpo humano.

De acordo com a Promotoria, Jemma assassinou a amiga na casa dela, atingindo-a na cabeça com um objeto contundente, fraturando o seu crânio. A inglesa, então, transferiu na mala azul o corpo da vítima para a sua casa e o manteve lá por duas semanas antes de dirigir para Devon em um Volvo alugado. Câmeras de segurança registraram o trajeto da casa de Mee até o endereço de Jemma.

Depois do desaparecimento de Mee, Jemma se tornou a principal beneficiária do testamento da vítima. Mas ela se declarou inocente durante audiência nesta semana.

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