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Morte

Seguranças são indiciados pela morte de pedreiro no Rio de Janeiro

Seguranças particulares foram acusados de homicídio, porte ilegal de arma de fogo, fraude processual e usurpação de função pública

Pedreiro é morto em condomínio no Rio de Janeiro - Imagem: Freepik.com
Pedreiro é morto em condomínio no Rio de Janeiro - Imagem: Freepik.com

Renata Silva Publicado em 16/10/2022, às 06h33


Três funcionários de uma empresa de segurança particular e um representante legal foram indicados pela morte de um pedreiro em um condomínio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Eles foram acusados de homicídio, porte ilegal de arma de fogo, fraude processual e usurpação de função pública, informou o Jornal Extra.

Eles foram investigados pela morte do pedreiro, que levou um tiro na cabeça, e também foram feitos disparos contra o carro do pedreiro.

O Jornal Extra informou que o depoimento dos seguranças dizia que o pedreiro teria furtado materiais de uma obra de uma casa e eles foram conversar com ele. O pedreiro teria concordado em parar com os furtos, mas teria tentado fugir quando eles avisaram que iriam chamar a polícia e jogado o carro contra os seguranças. Assim, eles atiraram. O pedreiro chegou a ser levado para o hospital, mas faleceu.

Na época do crime, os seguranças alegaram legítima defesa. Porém, a perícia e a investigação apontaram outra linha de racicínio. A empresa de segurança foi acusada de ter adulterado as imagens das câmeras de segurança, já que não mostraram a abordagem dos seguranças com o pedreiro.

O caso está no Ministério Público. O advogado dos seguranças informou que vai provar a inocência dos seus clientes e que eles agiram em legítima defesa, sem a intenção de matar o pedreiro.

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