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Lamentável

Dona dá relato desesperador sobre cachorro saudável que morreu em pet shop e polícia investiga

O caso aconteceu na tarde da última terça-feira (28/2)

Ela levou seus cachorrinhos, Luizinho e Belinha, para serem tosados em um pet shop na Rua Albert Sabin, no Bairro Caiçara, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul (MS) - Imagem: reprodução/Top Mídia News
Ela levou seus cachorrinhos, Luizinho e Belinha, para serem tosados em um pet shop na Rua Albert Sabin, no Bairro Caiçara, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul (MS) - Imagem: reprodução/Top Mídia News

Thais Bueno Publicado em 03/03/2023, às 17h31


Na tarde da última terça-feira (28/2), Rosane Martins, de 38 anos de idade, recebeu uma notícia desesperadora. Ela levou seus cachorrinhos, Luizinho e Belinha, para serem tosados em um pet shop na Rua Albert Sabin, no Bairro Caiçara, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul (MS) e recebeu de volta as cinzas do seu pet.

De acordo com informações do veículo Top Mídia News, quando chegou no local para levar os pets, Rosane deu instruções bem claras sobre o que era para ser feito pelos profissionais e disse que o marido ia pegá-los ao fim da tarde do mesmo dia.

Horas depois, a moça recebeu uma ligação de um veterinário do estabelecimento, perguntando se ela era a tutora dos dois cachorrinhos. Ela contou, em depoimento ao veículo já mencionado acima, que desconfiou da pergunta.

"Achei estranho a pergunta e questionei se estavam prontos e ele não respondeu, então eu liguei e o doutor pediu para eu ir lá porque tinha acontecido um acidente com o Luizinho. Neste momento eu o questionei novamente e ele disse que o Luizinho veio a óbito".

Nesse momento, Rosane ficou desesperada e, embora não soubesse o que fazer, decidiu ligar para a Polícia Militar. A corporação, então, mandou uma viatura até o local. Ela também se dirigiu ao estabelecimento.

Quando chegou ao pet shop, ela foi encaminhada até uma das salas do comércio. Foi lá que ela encontrou seu cãozinho, Luizinho, coberto por uma toalha. Ele estava tosado, com a língua de fora, com sangue na boca e defecado.

"A atendente pegou e me levou até o Luizinho. Ele estava coberto com a toalha, com pingo de sangue no pescoço e na boca. O veterinário interveio e disse que ele tinha tido uma convulsão e morrido durante a secagem. Meu cachorro era o mais saudável, nunca teve nada. Entreguei meu cachorro bonzinho e agora ele está morto", informou ao G1.

"O tosador estava sentado numa cadeira ao lado e perguntei a hora que aconteceu, e ele disse 16h40, mas recém era 16h20. Ele parecia aéreo, perturbado, então o veterinário interferiu na conversa e disse que o cachorrinho morreu na hora que ele encaminhou a mensagem para mim", declarou.

Quando Rosane perguntou sobre como o seu tão amado cachorrinho faleceu, o veterinário informou que Luizinho tomou banho, passou pela tosa, no momento em que iria passar pelo processo de secagem, teve uma convulsão e faleceu.

"Sem saber o que fazer com o corpinho dele, a atendente sugeriu cremá-lo e entregar as cinzas. Eu aceitei, pelo menos teria ele comigo", desabafou a tutora, reforçando que foi informada de que o processo duraria 8 dias.

Na manhã da última quinta-feira (02), Rosane foi até a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat) e registrou um boletim de ocorrência sobre o caso.

A orientação dos profissionais foi que ela entrasse com uma ação por ato culposo por parte da clínica e deixasse o corpinho do cachorro para análise da perícia. Ela até tentou recuperá-lo, mas o pet shop já havia cremado Luizinho. 

"Eu queria pelo menos as cinzas. Mas pensei que o processo para cremar ia demorar. Pedi o corpo, e me informaram que já tinham cremado meu cachorro. Disseram que anteciparam o procedimento. Deixei meu cachorro saudável e recebi as cinzas dele em casa", disse ao G1.

O caso segue sob investigação das autoridades responsáveis.

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