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CRUEL - mãe denuncia que bebê teria sido decapitado durante parto

O caso foi denunciado durante o último domingo (07)

O caso aconteceu na última segunda-feira (01) e foi denunciado ao veículo jornalístico pela mãe da bebê durante o último domingo (07) - Imagem: reprodução/Pixabay
O caso aconteceu na última segunda-feira (01) e foi denunciado ao veículo jornalístico pela mãe da bebê durante o último domingo (07) - Imagem: reprodução/Pixabay

Thais Bueno Publicado em 08/05/2023, às 16h29


Recentemente, um caso deixou toda uma família extremamente abalada. Uma bebeê morreu na hora do parto após supostamente ter tido sua cabeça arrancada por uma médica no Hospital das Clínicas, em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais (MG)

De acordo com investigações da Polícia Civil, apuradas pelo jornal O Tempo, o caso aconteceu na última segunda-feira (01) e foi denunciado ao veículo jornalístico pela mãe da bebê durante o último domingo (07). 

A mãe da criança, de 34 anos de idade, fez um boletim de ocorrência sobre o ocorrido após a morte da filha no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no bairro Santa Efigênia, que fica na região Centro-Sul da capital mineira.

Segundo registrado no B.O, a gestante afirmou que estava com 28 semanas e acabiou tendo um quadro de pressão alta. Devido a isso, os médicos avaliaram que ela precisava ficar internada no centro de saúde e escolheram pelo parto induzido. 

O pai da bebê e a mãe da moça estiveram com ela no momento parto. Em depoimento para a PCMG, o homem disse que teria conseguido ver o rostinho da filha, dizendo também que percebeu que a pequena mexia a boca e os olhos. No entanto, segundos depois, a médica teria decapitado a criança.

Ainda em conversa com a Polícia Civil, a doutora teria se desculpado com eles e a assistente social do hospital informou que o centro médico arcaria com todos os custos do sepultamento e do velório da bebê.

A necropsia da criança, por sua vez, também teria sido realizada na unidade de saúde; porém, o corpo dela não teria sido levado para o Instituto Médico-Legal (IML) após a morte.

Aline Fernandes, advogada que trabalha com a família da mãe da bebê, deu mais detalhes sobre o ocorrido ao jornal O Tempo.

"Com a ocorrência conseguimos a remoção do corpo do hospital para o IML, porque nem isso o hospital queria liberar para que a família fizesse qualquer procedimento, inclusive enterro e velório, por que eles falaram que eles lidariam com essa situação do sepultamento".

"Amanhã (nesta segunda-feira) sai o resultado preliminar da necropsia e também uma guia preliminar para a mãe da criança. Ela está com mais de 60 pontos, não consegue andar e está muito mal psicologicamente", lamentou.

O registro do boletim de ocorrência também apontou que outros parentes estavam vendo o parto através de um vidro. Em certo momento, contaram para a Polícia Civil que teriam visto a médica subindo sobre a barriga da mãe enquanto puxava a criança, que, ao nascer, teve a cabeça arrancada do corpo.

A advogada da família, inclusive, até mencionou um detalhe sobre o caso: a médica teria costurado a cabeça ao corpo da bebê para que a mãe pudesse ter a oportunidade de segurá-la pelo menos uma vez na vida.

Ainda conforme explicado pelo portal já mencionado acima, a corporação se pronunciou através de nota oficial, confirmando que já realizou a abertura de um inquérito para apurar as "causas e circunstâncias" do acontecimento.

"A PCMG esclarece que procedimentos estão sendo realizados com o intuito de elucidar o caso. Tão logo seja possível, outras informações serão divulgadas", pontuou a instituição.

A assessoria do Hospital das Clínicas, que é administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), soltou um comunicado oficial sobre o ocorrido, em que lamentou a morte da criança e disse que "se solidariza com a família neste momento de luto". 

"O HC e a EBSERH empenharão todos os esforços para apuração dos fatos e análise do caso e apoio à família".

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