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Feminicídio

Brutal! Mulher é estuprada e assassinada com 60 marteladas

A mulher foi deixada em um local conhecido como "desova" de vítimas de assassinato

A mulher foi deixada em um local conhecido como "desova" de vítimas de assassinato - Imagem ilustrativa: reprodução Plantão Santa Mariense
A mulher foi deixada em um local conhecido como "desova" de vítimas de assassinato - Imagem ilustrativa: reprodução Plantão Santa Mariense

Vitória Tedeschi Publicado em 16/01/2023, às 16h56


Uma mulher de 36 anos, identificada como Júnia Felipe da Cruz, foi estuprada e morta com 60 marteladas em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte, no último domingo (15). De acordo com a Polícia Militar, o suspeito do crime, um homem de 30 anos, confessou para uma familiar o que tinha feito.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, a vítima foi encontrada em uma vala na rua Carlos Drumond de Andrade, no bairro Fernão Dias. O local é conhecido como "desova" de vítimas de assassinato. O suspeito pelo crime ainda teria jogado uma bolsa da vítima dentro de uma fossa. Na bolsa estavam os documentos e pertences pessoais de Júnia.

De acordo com o g1, informações recolhidas na região deram conta que a vítima estava em um bar quando, por motivo não esclarecido, teve um desentendimento com Adeilsson da Silva Martins, como foi identificado o suspeito. Ela saiu do estabelecimento a pé e foi seguida pelo homem.

Foi quando militares iniciaram rastreamento para localização dele. O suspeito fugiu no carro da mãe dele em alta velocidade, mas os policiais conseguiram fazer a abordagem do veículo e Adeilsson foi preso em flagrante.

No registro policial não consta a versão do homem, mas o parente dele disse à polícia que Adeilsson afirmou ter dado 60 marteladas na vítima e "mantido relações sexuais forçadas" com a mulher.

Além do suspeito do crime, um advogado de 27 anos também estava no carro. Ele estaria na condução do veículo e afirmou à polícia que estava a caminho da delegacia para representar o suspeito. No entanto, para os militares que atenderam a ocorrência, ele não estava no trajeto que levaria até a Delegacia de Betim.

De acordo com o g1, que conversou com o suposto advogado, na tarde desta segunda-feira (16), ele afirmou ter provas em mensagens de áudio que, antes da abordagem policial, estava a caminho da delegacia para que o suspeito pudesse se entregar.

Ainda segundo ele, dois trajetos saindo de Igarapé levam a Betim e ele optou por passar pelo centro do município. Wallison disse que recebeu ordem de prisão no Batalhão da Polícia Militar e não no local da abordagem. De acordo com ele, medidas administrativas cabíveis, na área cível e, eventualmente, criminal, serão tomadas.

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