Diário de São Paulo
Siga-nos
Chocante

Raio-X identifica o que aconteceu com dentista antes de ter o corpo carbonizado

O assassinato aconteceu no mês de setembro, no interior de São Paulo

Raio-X identifica o que realmente aconteceu com a dentista Bruna, suspostamente morta pelo ex-namorado. - Imagem: reprodução I Redes sociais
Raio-X identifica o que realmente aconteceu com a dentista Bruna, suspostamente morta pelo ex-namorado. - Imagem: reprodução I Redes sociais

Juliane Moreti Publicado em 09/11/2023, às 16h14


Bruna Angleri, uma dentista que foi encontrada morta em cima de sua cama em Araras, no inteior de São Paulo, no mês de setembro, foi baleada no rosto antes de ter o corpo carbonizado, como mostra um exame de Raio-X. 

A investigação por meio do Instituto Médico Legal (IML) mostrou que o ex-namorado da vítima, João Vitor, que esá preso temporariamente por feminicídio, supostamente quis não deixar vestígios do que realmente aconteceu.

De acordo com informações do portal Metrópoles, o médico legista, mesmo com o cenário, conseguiu identificar ''severas lesões'' no rosto e diversos hematomas no rosto da vítima. Foi quando, também deu para localizar estilhaços de projétil de arma de fogo na face da dentista, que foram removidos. 

''No quarto da residência onde se encontrava a vítima, percebemos que as marcas de fogo estavam direcionadas ao corpo de Bruna, dando a entender que tal ato foi realizado para acobertar a real causa da morte'', diz o relatório. 

Essa linha de investigação aconteceu principalmente porque no lugar não havia vestígios de um incêndio acidental ou, por exemplo, algum curto-circuito que possa ter causado as chamas dentro da casa. 

''Neste ceário, sem prejuízo da vinda dos laudos posteriormente, há prova da materialidade do delito de homicídio, que foi praticado com crueldade, com emprego de fogo, provavelmenet após tortura e sem chances de defesa para a vítima'', completa. 

Ainda conforme o portal, o fato de Bruna ter uma medida protetiva contra João, fez com que a polícia começasse a desconfiar de que ele seria o responsável pelo crime, inicialmente. Depois, as contradições no depoimento, o encontro de uma arma e outras questões o levaram preso. 

Uma amiga da dentista, Fernanda Escobar, logo quando aconteceu o enterro, falou que a vítima era ''muito querida'' e ''irradiava luz por onde passava''. Bruna deixou também um filho de sete anos, que completou essa idade perto da data da morte da mãe. 

Compartilhe  

últimas notícias