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Agressão seguida de morte

Mulher é espancada até a morte por quem ela menos desconfiava; bebê assistiu tudo

O caso aconteceu nesta segunda-feira (06), em São Paulo, e espantou os vizinhos, que ouviram gritos aterrorizantes da vítima

A mulher, identificada como Eduarda, foi morta pelo próprio marido dentro de casa, na frente da filha de 2 anos de idade. - Imagem: reprodução I Record TV
A mulher, identificada como Eduarda, foi morta pelo próprio marido dentro de casa, na frente da filha de 2 anos de idade. - Imagem: reprodução I Record TV

Juliane Moreti Publicado em 07/03/2023, às 14h51


Em Santo André, região Metropolitana de São Paulo, uma mulher identificada como Eduarda foi morta pelo próprio marido dentro de casa, na Vila Suiça. A filha do casal, uma bebê de 2 anos de idade, presenciou tudo e foi resgatada da residência no mesmo dia, nesta segunda-feira (06), em prantos.

Os vizinhos relataram que o agressor, Vinícius, trabalhava como pedreiro, não tinha histórico aparente de violência doméstica e nunca tinha tido passagens pela polícia. Entretanto, no dia do crime, eles ouviram Eduarda pedir por socorro, além de barulhos de objetos sendo arremessados.

''Desse jeito vou morrer. Não estou conseguindo respirar'', falou Eduarda enquanto estava sofrendo agressões até a morte, conforme os moradores da região. A polícia então, foi acionda para ir até o lugar atender um caso de 'violência doméstica'.

Depois que Eduarda estava desmaiada no chão, perto da morte, Vinícius ligou para a mãe da vítima (sogra dele) e avisou que espancou a mulher, mas não disse que ela estava em estado grave, com chances de morrer. Ainda, na ligação, debochou da situação. 

Quando os agentes chegaram na residência indicada, encontraram o corpo de Eduarda no chão com diversos ferimentos, além da bebê, filha do casal, aos prantos em um dos cômodos da casa. O agressor, naquele momento, já havia fugido. 

A PM levou o corpo da jovem ainda viva para a Unidade de Pronto Atendimento da Vila Luzita, mas Eduarda não resistiu e morreu na unidade hospitalar, deixando a família, amigos, conhecidos e a filha em luto.

O caso foi registrado como feminicídio no 6º DP de Santo André. A Polícia ainda busca o foragido. A família agora quer decidir, com o Conselho Tutelar, ficar com a guarda da criança de apenas 2 anos de idade, que viu a mãe ser brutalmente morta pelo pai.

De acordo com testemunhas, os dois estavam juntos há 3 anos. Vinícius, supostamente, de acordo com informações e entrevistas a TV Record, afastou Eduarda dos parentes, evitando comunicação e morando distante. Toda as vezes que ela tentava sair do relacionamento, ele ameaçava de não ver mais a bebê. 

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