As armas sumiram no feriado de 7 de setembro do ano passado
Vitória Tedeschi Publicado em 09/03/2024, às 09h10
Na última quinta-feira (7), o ministro Péricles Aurélio Lima de Queiroz, do STM (Superior Tribunal Militar), negou o habeas corpus com pedido de soltura imediata dos cabos Vagner da Silva Tandu e Felipe Ferreira Barbosa, do Arsenal de Guerra de Barueri, na Grande São Paulo.
De acordo com o UOL, Vagner e Felipe tiveram a prisão preventiva decretada no dia 22 de fevereiro, após serem acusados do furto de 21 metralhadoras do Exército.
O furto das metralhadoras de calibres .50 e 7,62 foi descoberto no dia 10 de outubro, após inspeção realizada pelo Exército. Essas armas, especialmente as de calibre .50, são conhecidas por seu poder de fogo e alcance, capazes até de derrubar aeronaves.
As investigações apontam que o crime teria ocorrido a partir do feriado de 7 de setembro e continuado nos dias seguintes. No momento da descoberta, aproximadamente 480 militares estavam "retidos" no quartel e tiveram seus celulares confiscados. Posteriormente, cerca de 320 foram liberados para voltar para suas casas.
Ainda de acordo com o UOL, ao anunciar a decisão de manter os acusados presos, o ministro observou que somente cobiçam o armamento furtado do Exército as organizações criminosas voltadas ao tráfico de drogas, roubos a bancos e outros crimes hediondos, o que reforça a gravidade concreta do delito imputado aos cabos.
Em suma, as investigações feitas pela Polícia Militar Judiciária apontaram que os cabos "são contumazes na prática de delitos que visam o lucro fácil" e que "têm elo com organizações criminosas hierarquicamente estruturadas, destinatárias do armamento furtado do arsenal de guerra de São Paulo".
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