por Kleber Carrilho
Publicado em 28/10/2023, às 08h37
Enquanto o mundo está observando inúmeras guerras, entre palestinos do Hamas e o Estado de Israel, entre Rússia e Ucrânia e vários outros conflitos na África, o Brasil tem as suas próprias guerras, em quase todos os Estados. E todos sabemos que guerra se resolve de uma única forma: na mesa de negociação.
Por isso, embora seja um grande desafio, é a maior oportunidade para Lula mostrar que realmente tem capacidade de juntar o país. Não há possibilidade de adiar essa discussão, que inclua todos os governadores, secretários de segurança pública, para conversas francas, planejamento conjunto e metas detalhadas a serem cumpridas.
Afinal, não é só em Estados governados pela direita que a polícia atua sem foco, causando muito mais danos à sociedade do que resolvendo os seus problemas. O Rio de Janeiro está fora de controle, mas a Bahia também. São Paulo, embora em termos numéricos pareça ser hoje mais pacífico do que já foi, precisa também de um trabalho coordenado.
Isso porque o crime não respeita as fronteiras definidas nos mapas dos livros de geografia. Os limites de domínio dos grupos estão em constante mudança, de acordo com a força e com a capacidade de conquista de cada facção.
E, quando eu digo que esse, além de um desafio, é uma oportunidade para o governo Lula, é porque justamente os governos do Partido dos Trabalhadores são atacados por seus adversários por serem muito suaves com os criminosos, focando mais em políticas públicas que evitem a entrada de jovens no crime no futuro do que na resolução momentânea.
Por isso, cabe a Lula e a seu ministro da Justiça (e da Segurança Pública), chamar todos para esse planejamento de longo prazo (e não somente desta crise). Ao definir claramente a atuação, como em uma gestão de guerra (o que realmente é), o presidente pode usar a sua capacidade de negociação para trazer cada um dos vinte e sete governadores para um compromisso com políticas de inteligência muito mais do que de combate.
Bolsonaro teve a sua oportunidade de liderar o país, durante a pandemia. Não conseguiu, até porque talvez nem tenha entendido o cargo que ocupou. Lula, pelo contrário, sabe muito bem onde está e quais são as possibilidades de deixar um legado em uma área em que poucos acham que ele é capaz de compreender e solucionar.
O momento vai passar, até porque o medo tende a fazer com que as pessoas abram mão da liberdade em nome de um pouco de segurança. E, claramente, se o clima de guerra continuar, um aventureiro dono de uma solução mágica (de bombardear periferias, por exemplo), pode aparecer como uma alternativa para a Presidência.
E, então, o país estará ainda mais afundado na guerra!
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