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Convocação

Novo reforço e esperança para a Seleção Brasileira, Endrick promete tudo de si

O destaque do Palmeiras promete contribuir com a Seleção formando novo trio de ataque com Rodrygo e Vini Junior

Novo reforço e esperança para a Seleção Brasileira, Endrick promete tudo de si - Imagem: reprodução Instagram I @endrick
Novo reforço e esperança para a Seleção Brasileira, Endrick promete tudo de si - Imagem: reprodução Instagram I @endrick

Milleny Ferreira Publicado em 14/11/2023, às 13h11


Mesmo sem ter entrado em campo ainda, a convocação de Endrickjá acrescentou muito à seleção brasileira, o centroavante certamente vai contribuir jogando futebol, no atual ciclo de Copa do Mundo. Mas seu potencial de acréscimo vai além, por sua combinação única de características  dentro e fora do campo.

O último jogador a trazer tal euforia em torno de sua primeira convocação foi Neymar, chamado por Mano Menezes quando tinha 18 anos, em 2010. Vinicius Júnior já tinha se destacado e até se lesionado pelo Real Madrid quando Tite o escalou pela primeira vez, aos 19 anos, em 2019. Endrick tem apenas 17 anos, e não tem nem mesmo uma temporada completa pelo Palmeiras, onde virou titular de fato há dez jogos.

Conhecendo o atual técnico, Fernando Diniz, já dá para ter certeza de que ele não convocou Endrick para fazer volume apenas. O técnico do Fluminense já mostrou não ser adepto da filosofia “família”: vai convocar quem puder entregar mais ao time no momento do chamado. E, hoje, é difícil pensar em um centroavante brasileiro capaz de entregar tanto como o camisa 9 do Palmeiras.

Endrick vive um momento raro, e Diniz tem consciência disso. Pode até ser que ele não o escale como titular, logo de cara, mas é difícil imaginar que o garoto não vá entrar em campo contra a Colômbia e ou Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, de acordo com o portal R7.

Endrick é um jogador que tem potencial para ser um daqueles grandes talentos. A gente não sabe se vai se confirmar ou não. A convocação não é uma pressão, é um prêmio, e também uma visão de futuro do que esse garoto pode ser", avalia Fernando Diniz.

A finalização de Endrick é considerada fora de série, o que já é um diferencial para um time que sofreu com as faltas de pontaria de Richarlison e Gabriel Jesus recentemente. Embora Endrick também não seja um jogador que atua de modo mais estático, Diniz não pode usá-lo como um pivô no campo, colocá-lo de costas para o gol é privar o time de suas arrancadas.

Abel Ferreira percebeu isso e o recuou para a intermediária ofensiva no Palmeiras. Endrick é o homem-gol do Alviverde. Mas sua força de arrancada permite que ele mantenha o mesmo poder de fogo mesmo atuando mais longe da área.

Endrick é um jogador que atua para o coletivo do time. Na arrancada palmeirense junto à liderança do Brasileiro, foi às redes em apenas três das seis vitórias em sete jogos. Mas brilhou em todos, cumprindo funções táticas, quando a bola não entrou. 

A força, aliás, é outra coisa que Endrick traz a Fernando Diniz, a sua capacidade de combater para desarmar os adversários na construção das jogadas, vai ser curioso ver o Brasil atuar com um atacante que dificilmente é derrubado em campo e perde uma disputa de corpo.

As torcidas adversárias adoram Endrick. Levam gols do garoto, perdem jogos por sua causa, mas lhe pedem camisas e fotos. Adversários o cumprimentam por acertos e o consolam nos erros. Difícil achar alguém que fale mal dele, o atacante além de ser bom de bola, consegue atrair os holofotes sem fazer força. 

Por tudo isso, mesmo sem ele ter estreado, é fácil concluir que Endrick tem potencial para contribuir muito com a retomada das conquistas do Brasil. Tanto dos troféus quanto da paixão do torcedor.

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