Saiba o que fez Simone proibir a Record de exibir sua participação no Hora do Faro

Simone Mendes teve sua participação no programa 'Hora do Faro', da Record TV, cancelada por causa da exibição de uma caracterização de blackface da artista, produzida pela equipe do programa.

A imagem gerou uma forte repercussão negativa, antes mesmo de sua exibição. Para evitar possíveis consequências negativas, a emissora decidiu substituir o quadro em que a artista participaria por uma reportagem sobre o Dia das Mães, já exibida anteriormente em 2019.

Segundo informações do Na Telinha, a ideia de realizar a caracterização de Simone foi proposta pela equipe de produção do programa de Rodrigo Faro.

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Mas diante da reação negativa, tanto a irmã de Simaria quanto sua equipe ficaram assustados e solicitaram à Record que as filmagens não fossem ao ar.

Em um acordo mútuo, todo o material gravado foi descartado e uma nova participação de Simone no programa será agendada.

Originalmente, a artista participaria do quadro 'Funcionário Famoso', onde o apresentador leva uma celebridade para se caracterizar, assumir uma nova profissão e surpreender os fãs.

O objetivo principal do quadro é que o famoso trabalhe com o admirador sem ser reconhecido e quanto mais tempo ele permanecer sem ser identificado, maior será o valor em dinheiro concedido à pessoa escolhida pela produção da Record.

No caso de Simone Mendes, ela se caracterizaria como organizadora de um evento de enfermagem para fazer uma surpresa a três fãs: a recepcionista do próprio evento, uma enfermeira participante e outra convidada que fez de tudo para conhecer a cantora.

O que é blackface?

O blackface é uma prática controversa e problemática. No idioma inglês, 'black' significa 'negro' e 'face' significa 'rosto'.

O termo é usado quando uma pessoa branca pinta seu rosto com tinta escura e se disfarça como uma pessoa afrodescendente.

Acredita-se que essa prática tenha começado por volta de 1830 e foi difundida pela indústria do entretenimento norte-americana, sendo usada para ridicularizar pessoas negras.

No século 19, atores brancos pintavam seus rostos de preto em performances cômicas, agindo de maneira estereotipada para retratar comportamentos associados aos negros, conforme a visão preconceituosa da época.