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Trágico ou cômico?

'Pé de alface' vence Liz Truss em duelo no governo do Reino Unido; entenda meme

A renúncia da primeira-ministra aconteceu nesta quinta-feira (20)

Competição foi criada por um jornal britânico - Imagem: reprodução/Twitter @eixopolitico
Competição foi criada por um jornal britânico - Imagem: reprodução/Twitter @eixopolitico

Thais Bueno Publicado em 20/10/2022, às 17h23


A renúncia de Liz Truss ao cargo de primeira-ministra do Reino Unido nesta quinta-feira (20) fez com que a internet ressurgisse com alguns memes que estiveram "congelados" por algum tempo.

Dessa forma, a web relembrou uma transmissão criada pelo portal de notícias do país 'Daily Star', que compara o mandato da ex-premiê com um pé de alface.

O periódico criou a live na última sexta-feira (14). Foi apenas uma brincadeira organizada pelos editores, mas era um questionamento real: o governo de Liz Truss no Reino Unido duraria mais do que as folhas da hortaliça?

No fim das contas, quem venceu foi a alface. A verdura tinha, ao seu lado de uma foto da ex-premiê e alguns itens. Quando houve a renúncia, em uma ação dramática, o quadro de Truss foi tombado.

As próximas eleições no país estão programadas somente para janeiro do ano de 2025; contudo, como há a possibilidade real de um colapso do governo, pode ser que as eleições sejam convocadas antes do prazo.

A crise britânica

Liz Truss assumiu o cargo de primeira-ministra no dia 6 de setembro. Foi nos primeiros momentos de seu governo que a Rainha Elizabeth II veio a falecer. Após dias de muito luto no país, vieram os anúncios da nova política fiscal elaborada pela premiê.

O governo apresentou um "mini-orçamento" com enormes cortes de impostos. Contudo, o mercado financeiro odiou a proposta e, consequentemente, a libra esterlina atingiu uma baixa histórica.

Com isso, o FMI (Fundo Monetário Internacional) pediu para que o país revisse suas escolhas. Numa tentativa de acalmar os mercados, o Banco Central prometeu intervir.

A crise foi tamanha que a inflação no Reino Unido está em cerca de 10% ao ano.

Pressionada pelo próprio partido Conservador, a primeira-ministra revogou uma de suas medida: a uma redução de impostos para pessoas ricas.

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