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Manoel Soares é acusado de assédio por funcionários da Globo: "Clima pesado"

As queixas contra Soares eram tão frequentes que o transferiram para o É de Casa em 2020

Manoel Soares, coapresentador do "Encontro com Patrícia Poeta", da Globo - Imagem: reprodução Instagram @manoelsoares
Manoel Soares, coapresentador do "Encontro com Patrícia Poeta", da Globo - Imagem: reprodução Instagram @manoelsoares

Vitória Tedeschi Publicado em 08/09/2022, às 18h13


Manoel Soares, coapresentador do "Encontro com Patrícia Poeta", foi acusado de cometer assédio nos bastidores da Globo e também de ser "deselegante", "folgado" e "grosso" com funcionários da emissora - especialmente com mulheres. Pessoas que trabalharam no Encontro em 2017, ano em que ele estreou como repórter da atração, relataram ainda que ele criava um clima pesado e hostil.

As informações são do colunista Ricardo Feltrin, do UOL, que ouviu funcionárias e um ex-integrante do "Encontro" e apurou as queixas contra Soares por desrespeito a colegas de trabalho. Todos concordaram em falar sob anonimato e apesar de terem as mesmas impressões sobre tais comportamentos não fizeram denúncias ou registros formais.

Um dos ex-funcionários não identificados contou que as queixas da equipe pelo modo como Soares agia em 2017 eram constantes, o que fez a emissora transferi-lo para o "É de Casa" em 2020. Mesmo que as denúncias não tenham sido feitas formalmente nem para a própria empresa, chegaram diretamente a Fátima Bernardes, apresentadora titular do programa na época.

Apesar das acusações, a Globo afirmou em nota que a está satisfeita com a performance de Manoel Soares e ressaltou também que não comenta denúncias feitas ao compliance. Segundo a emissora, o matinal cresceu ainda mais na audiência com o reforço da dupla: Soares e Patrícia Poeta no Encontro.

Veja o que diz a Globo

"Com relação às queixas mencionadas, não comentamos questões dessa natureza. Qualquer situação em desacordo com o nosso Código de Ética é apurada criteriosamente tão logo chegue ao conhecimento da empresa. A Globo não tolera comportamentos abusivos em suas equipes e mantém um canal aberto para denúncias de violação às regras. Em seu Código de Ética, assume o compromisso de investigar, zelar pela confidencialidade das denúncias, não fazer comentários sobre as apurações e tomar as medidas cabíveis."

Até o momento, o apresentador não se manifestou sobre esse assunto.

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