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Família de criança que ligou para a polícia pedindo comida comemora e revela quanto recebeu de doação; assista

A história triste que encarou a realidade dos passam fome no país teve um desfecho feliz

Miguel Barros, de 11 anos, ligou para o 190 ao ver sua mãe chorando por não ter alimentos em casa - Imagem: reprodução Jornal da Band
Miguel Barros, de 11 anos, ligou para o 190 ao ver sua mãe chorando por não ter alimentos em casa - Imagem: reprodução Jornal da Band

Vitória Tedeschi Publicado em 10/08/2022, às 18h04


No último dia 2, uma terça-feira, a internet se comoveu com a história de uma criança de 11 anos que ligou para a polícia para pedir comida. "Estamos com fome", suplicou a criança que decidiu fazer a ligação após ver sua mãe chorando por não ter o que comer.

Aqui em casa não tem nada para a gente comer, só tem farinha", afirmou ao telefone.

Após o chamado triste, uma equipe da polícia foi até a residência deles e constatou que não se tratava de um caso de maus-tratos, mas, sim, de uma família que passava necessidades. A própria polícia, os vizinhos, conhecidos e toda internet se mobilizaram para ajudar.

O caso que grande repercussão terminou com a alegria da família de Miguel Barros que recebeu diversas doações de alimentos logo na tarde do dia seguinte, em uma quarta-feira (03). Em 24 horas, uma vaquinha criada para angariar fundos ultrapassou os 90 mil reais. Oito dias após o ocorrido, a cozinha da casa em que Célia mora com os filhos está abastecida:

Tem frango, bife, carne moída, uma maravilha!", comemorou em entrevista ao Jornal da Band na última terça-feira (9).

Assista ao momento emocionante:

Relembre o caso:

Um menino de 11 anos ligou para o 190 e intrigou os oficiais de polícia ao pedir comida pois a família estava passando fome. O episódio aconteceu na noite de terça-feira (2) em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG).

A Polícia Militar (PM) alegou que o garoto chamado Miguel fez a ligação sozinho e explicou a grave dificuldade que ele estava passando junto com a mãe e os outros cinco irmãos.

“Minha mãe estava chorando no canto, eu pedi o telefone e fui lá e liguei”, disse a criança.Em entrevista à TV Globo, Célia Arquimino Barros, de 46 anos, contou que está desempregada há muito tempo e sobrevive com alguns bicos.

“Eu vivo do auxílio emergencial e o pai manda R$ 250, mas não é todo mês que ele manda", explicou.

Em virtude da exígua renda, a mãe estava sem comprar alimentos há quase três semanas e sofria para conseguir recursos para manter os filhos.

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