Uma portaria sobre o assunto deve ser postada nos próximos dias
Thais Bueno Publicado em 03/04/2023, às 15h12
No último dia 15 de março, um protesto de estudantes e educadores, que aconteceu na Avenida Paulista, em São Paulo, chamou a atenção pública. Eles estavam se manifestando contra e pediram a revogação do polêmico modelo do Novo Ensino Médio, que começou a ser aplicado no ano passado.
A pressão, aparentemente, deu certo. Isso porque o atual governo, comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu pela suspensão do Novo Ensino Médio. Nos próximos dias, deve ser postada uma portaria com a interrupção do prazo de implementação deste sistema.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o documento que será publicado também deverá vetar as mudanças realizadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que estavam previstas para ter início no ano de 2024.
Vale mencionar que o vestibular federal é o principal meio de ingresso em universidades públicas do Brasil inteiro.
Em um primeiro momento, porém, esse cancelamento do Novo Ensino Médio e das mudanças no Enem, devem acontecer apenas enquanto ocorre uma consulta pública sobre o assunto, que começou no mês de março e tem, inicialmente, 90 dias de duração.
Além disso, existe também a possibilidade do aumento da duração, sendo que o Ministério da Educação (MEC) terá, ainda, mais 30 dias para formular um relatório sobre a temática. A principal consequência disto é, na prática, não ter um novo formato de Enem em 2024.
Na tarde desta segunda-feira (03), um grupo de trabalho que tem como pauta este assunto terá uma reunião; a portaria que será implementada pelo governo atual deve ser o principal tema da conversa.
Camilo Santana, atual ministro da Educação do governo Lula, já declarou diversas vezes publicamente que é contra a suspensão do Novo Ensino Médio. Embora defenda que alguns detalhes precisam sim ser melhorados, ele acredita que revogar tudo seria um total retrocesso.
A portaria com a suspensão, que deve ser publicada nos próximos dias, por outro lado, tem a aprovação da equipe próxima ao atual presidente da República. Segundo avaliado pelo Palácio do Planalto, o governo tem sido desgastado de forma excessiva por manter o modelo, principalmente entre os estudantes.
Contudo, uma suspensão total do Novo Ensino Médio e das mudanças no Enem não é tão fácil assim: ela dependeria não só do comandante do país, mas também do Congresso, visto que ocorreu através de uma lei.
A suspensão dos prazos foi a melhor saída encontrada pelo governo, momentaneamente, para acalmar os críticos e, também, não prejudicar a imagem de Lula.
O sistema foi aprovado no ano de 2017, ainda pelo governo de Michel Temer (MDB).
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