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Primeira cirurgia robótica de Goiânia foi realizada no último dia 17 de janeiro

Primeira cirurgia robótica de Goiânia foi realizada no último dia 17 de janeiro

Primeira cirurgia robótica de Goiânia foi realizada no último dia 17 de janeiro
Primeira cirurgia robótica de Goiânia foi realizada no último dia 17 de janeiro

Redação Publicado em 19/01/2022, às 00h00 - Atualizado às 16h25


Primeira cirurgia robótica de Goiânia foi realizada no último dia 17 de janeiro

Um homem de 53 anos anos foi o contemplado para ser submetido à operação, que nesse caso foi usada para o tratamento de câncer de próstata, que aconteceu no Hospital Israelita Albert Einstein e foi feita pela equipe do urologista Fernando Leão. O robô Da Vinci Xi, que foi usado na intervenção, tem braços que giram 360 graus no próprio eixo, garantindo que o médico tenha acesso aos melhores ângulos sem ter que reposicionar o equipamento, o que é especialmente bem-vindo no caso de pessoas com diferenças anatômicas, como os obesos, e quando é necessário trabalhar em espaços pequenos, a tireoide, por exemplo.

A cirurgia robótica, que está presente em cerca de 70 países, nos quais já foram feitos mais de 10 milhões de procedimentos, garante melhor movimentação e firmeza do profissional que faz toda a operação sentado, movimentando a máquina através de um console. Ela ainda permite que o especialista veja o que está acontecendo dentro do corpo do paciente com uma câmera 3D de alta definição que amplia os detalhes. E tudo isso ainda proporciona um pós-cirúrgico melhor, já que há menos chance de erros e é possível fazer incisões menores, reduzindo a perda de sangue, a possibilidade de infecções e o tempo e desconforto na recuperação.

Segundo o urologista, Fernando Leão por ser um procedimento minimamente invasivo, incomoda menos o paciente, a assertividade, consegue ser mais eficiente, entrega resultados positivos numa escala maior para o paciente, por questão das pinças serem menores  e a movimentação que o robô permite que ele entrega.

O campo de visualização pela magnificação da imagem em 3D, de altíssima definição. Pelo fato dele filtrar os tremores que por ventura o cirurgião possa ter em determinada situação na mão.

Para o paciente, um tempo cirúrgico menor, tempo de internação extremamente reduzido, sangramento menor, consequentemente um risco de um hemotransfusão acaba sendo reduzido e também menores taxas de infecções, pois não há cavidades abertas e por isso diminui a exposição do abdômen ou de onde o paciente estiver sendo operado ao meio ambiente, o que reduz o nível de infecção .

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