Deficiência provavelmente está relacionada ao estilo de vida atual e pode desencadear diversos problemas de saúde
Marina Roveda Publicado em 24/01/2023, às 10h53
Muitos estudos têm apontado que as taxas dessa substância tão importante para o funcionamento de todo o organismo estão aquém do desejado1. Um deles foi publicado no respeitado periódico científico Journal of Nutrition em 2020 e revelou que 88% dos habitantesdo planeta apresentam níveis abaixo do recomendado, que deve estar acima de 20 ng/ml em indivíduos saudáveis com menos de 65 anos e entre 30 a 60 ng/mL em pessoas acima dessa idade ou com comorbidades que podem comprometer sua absorção, como obesidade, insuficiência hepática, doenças inflamatórias intestinais e quem se submeteu a cirurgia bariátrica.
No Brasil o cenário não é diferente. Uma pesquisa realizada por uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais e a Fiocruz mostrou que cerca de 875 mil pessoas com mais de 50 anos apresentam deficiência de vitamina D e 7,5 milhões nessa faixa etária estão com concentrações de vitamina D inferiores às consideradas saudáveis4. Todos esses dados são preocupantes, já que essa substância, que foi descoberta há exatos cem anos e é considerada um hormônio, proporciona muitos benefícios. O mais conhecido é o fortalecimento ósseo, evitando males como osteoporose, e evidências científicas já mostraram que ela também melhora a imunidade e ajuda no combate a doenças metabólicas, neurológicas e psquiátricas.
Já a sua ausência é relacionada a diversos males, doenças inflamatórias intestinais, autoimunes, cardiovasculares e neurodegenerativas e infecções virais e bacterianas, por exemplo. Inclusive um levantamento realizado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, entre julho de 2020 e janeiro de 2021 com 200 pacientes infectados com COVID-19 mostrou que os participantes que estavam com vitamina D baixa tinham mais propensão a ter uma evolução pior da doença5.
A substância é naturalmente produzida no organismo através da exposição solar. Outra forma de obter a vitamina é através de fontes alimentares, especialmente peixes gordurosos, como o salmão, gema de ovo, cogumelos, fígado bovino e produtos lácteos. E como a vida moderna não propicia muitos momentos ao ar livre e não favorece uma dieta equilibrada, ela tem sido apontada como uma das grandes culpadas pela sua baixa concentração na população, taxa que é avaliada através de um exame de sangue6.
A necessidade da suplementação
Por essa razão, o uso de suplementos é uma boa opção para quem precisa de um aporte extra da vitamina D. A boa notícia para essa turma é que a farmacêutica Myralis acaba de lançar em todo o país o DPrev Ative, suplemento alimentar à base de calcifediol que age de forma três vezes mais rápida e eficaz, inclusive em pessoas com comorbidades.
A inovação foi desenvolvida pela DSM, empresa global baseada em saúde, nutrição e biociência, e aprovada em junho deste ano pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Sua ação permite a normalização dos níveis da substância em semanas, sem a necessidade de uma suplementação longa, que pode durar de três a quatro meses em pacientes comuns. Isso ocorre pois, o calcifediol é mais hidrofílico, sendo portanto, melhor absorvido no intestino do que o colecalciferol (mesmo de pacientes com algum problema absortivo) e por se tratar já do metabólito produzido pelo fígado, o que favorece sua conversão final em vitamina D ativa pelos rins, acelerando algumas etapas frente à vitaminaD3.
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