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Imunização

Covid: vacina bivalente começa a ser aplicada nesta segunda-feira; veja quem pode tomar

A vacina funciona como uma atualização dos primeiras imunizantes fabricados

Covid: vacina bivalente começa a ser aplicada nesta segunda-feira; veja quem pode tomar - Imagem: divulgação
Covid: vacina bivalente começa a ser aplicada nesta segunda-feira; veja quem pode tomar - Imagem: divulgação

Nathalia Jesus Publicado em 27/02/2023, às 08h36


A partir desta segunda-feira (27), pessoas que fazem parte dos grupos prioritários do esquema de imunização contra a Covid-19 já poderão tomar o reforço da vacina bivalente da Pfizer.

O imunizante é uma atualização em relação às primeiras vacinas fabricadas no combate ao coronavírus e protege contra a cepa original da Covid e as subvariantes ômicron.

Segundo informações do g1, com a vacina bivalente, o objetivo é expandir a capacidade de imunização específica contra as subvariantes ômicron e melhorar a proteção da população.

De acordo com Éder Gatti, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunoprevisíveis, a vacina bivalente idealmente só pode ser tomada por quem já tem duas doses tomadas no esquema vacinal.

Grupos prioritários:

  • Pessoas acima de 60 anos;
  • Moradores de intituições de longa permanência (ILP)
  • Pessoas com deficiência (veja quem faz parte abaixo);
  • Pacientes com baixa imunidade;
  • Comunidades indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
  • Gestantes de puérperas;
  • Profissionais da saúde.

A meta da campanha de vacinação é imunizar 90% do grupo prioritário com o reforço bivalente. Nesta primeira fase, pessoas com mais de 70 anos, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilomboloas.

No próximos momento de campanha, idosos entre 60 e 69 anos, gestantes, pessoas com deficiência permanente e profissionais da saúde serão incluídos no calendário.

Quem faz parte do grupo dos imunossuprimidos

Pessoas com imunidade baixa são conhecidas como imussuprimidas ou imocomprometidas. Esse grupo prioritário não tem relação direta com o de pessoas com comorbidades, apesar de as duas condições poderem ser aplicadas no mesmo paciente.

São eles:

  • Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea;
  • Pessoas com HIV e CD4 <350 células/mm3;
  • Pessoas com doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida;
  • Pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;
  • Pessoas com neoplasias hematológicas, como leucemias, linfomas e síndromes mielodisplásicas;
  • Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses.
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