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Conselho de secretários de saúde defende manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras no Brasil

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou uma nota nesta sexta-feira (8) na qual defende a manutenção da obrigatoriedade do uso de

Conselho de secretários de saúde defende manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras no Brasil
Conselho de secretários de saúde defende manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras no Brasil

Redação Publicado em 08/10/2021, às 00h00 - Atualizado às 09h22


O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou uma nota nesta sexta-feira (8) na qual defende a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras no Brasil.

No documento, o órgão ressalta que o afrouxamento de medidas de controle está diretamente relacionado ao aumento do número de casos de coronavírus, como ocorreu em outros países.

“É preciso que estejamos atentos às experiências frustrantes de alguns países que, acreditando ter superado os riscos, suspenderam a obrigatoriedade do uso de máscaras, afrouxaram as medidas de prevenção e, por isso mesmo, tiveram recrudescimento importante do número de casos e de óbitos, obrigando-os a retroceder”, diz a nota.

O alerta é feito após São Paulo e Rio de Janeiro anunciarem que estudam flexibilização da regra, enquanto Duque de Caxias se antecipar e decidir abolir o uso em ambientes fechados ou abertos.

“Diante das notícias veiculadas recentemente pelos meios de comunicação acerca de iniciativas que pretendem relativizar o uso obrigatório de máscaras, que integra o rol de medidas não farmacológicas de proteção contra a Covid-19, sente-se no dever de apelar a todos os gestores do Sistema Único de Saúde para que mantenham seu uso de caráter obrigatório, nos moldes atuais, como estratégia indispensável ao sucesso de nossos esforços contra a pandemia”, diz o texto, assinado pelo presidente do Conass, Carlos Lula.

O Conselho ainda afirma que a vacinação da população, a testagem e o consequente monitoramento dos casos detectados e de seus contatos, somam-se ao uso de máscaras, à lavagem frequente das mãos e a utilização de álcool em gel são “medidas indispensáveis para a superação da pandemia”.

“O momento ainda exige cautela e prudência. Outros interesses que não os da proteção da população não podem se sobrepor à salvaguarda de nosso mais importante patrimônio: a vida e a saúde de todos os brasileiros.”

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G1

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