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Área da estética

Anvisa alerta sobre medicamentos falsificados para 'Botox'

O comunicado foi divulgado nesta sexta-feira (03) para os profissionais de saúde e população

A Anvisa alertou os profissionais de saúde e população sobre medicamentos falsificados do procedimento estético chamado Botox. - Imagem: reprodução I Freepik e site Anvisa
A Anvisa alertou os profissionais de saúde e população sobre medicamentos falsificados do procedimento estético chamado Botox. - Imagem: reprodução I Freepik e site Anvisa

Juliane Moreti Publicado em 04/02/2023, às 10h10


Nesta sexta-feira (03), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou um alerta sobre a falsificação de toxinas butolínicas (Botox), identificando ao público também como diferenciar o produto original do adulterado.

''Anvisa alerta os profissionais de saúde e a população para o fato de que foram identificados casos de falsificação dos medicamentos Botox 100 U (toxina botulínica A), lote C7654C3F, e Dysport 300U (toxinica botulínica A), lote L25049'', informou o órgão.

O Botox, resumo do nome toxina butolínica, é um procedimento estético utilizado por profissionais contra o aparecimento de rugas e linhas de expressão no rosto, como na testa, por exemplo. Mas, o medicamento também possui a aplicação para tratamentos neurológicos (menos conhecido).

Ainda de acordo com a agência, as unidades dos produtos falsificados no mercado estão misturadas com as versões originais. Porém, a falsa, em informações iniciais, apresenta rotulagem em português, com validade até 04/2025.

''As principais diferenças entre o produto falsificado e o produto original estão na rotulagem, na bula e na embalagem'', informou a Anvisa, recomendando contatar a empresa Allergan Produtos Farmacêuticos caso haja dúvidas.

  • O medicamento original possui um selo, na embalagem, acima do aviso ''venda sob prescrição médica''. Não há essa informação no produto falsificado;
  • No produto original, há o número do material de emabalagem, localizado na tampa. No produto falsificado, há a ausência dessa numeração;
  • Na bula do produto original, não existe o termo ''toxina botulínica A'', mas ele está presente no produto falsificado;
  • Na embalagem original, não há impressão do número do lote na tampa do frasco.

Como a investigação estava sendo realizada anteriormente, na quarta-feira (01), uma medida preventiva foi publicada no Diário Oficial da União, que determinou a proibição da comercialização, distruibuição e uso falsificado do produto.

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