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COVID-19

3 anos depois da 1ª morte, Brasil chega à marca de 700 mil mortos por COVID-19

A primeira vítima faleceu no dia 12 de março de 2020

A primeira morte pelo novo coronavírus na nação brasileira aconteceu no dia 12 de março de 2020. O caso aconteceu em São Paulo e a vítima tinha 57 anos de idade - Imagem: reprodução/PxHere
A primeira morte pelo novo coronavírus na nação brasileira aconteceu no dia 12 de março de 2020. O caso aconteceu em São Paulo e a vítima tinha 57 anos de idade - Imagem: reprodução/PxHere

Thais Bueno Publicado em 29/03/2023, às 15h14


Na última terça-feira (28), o Brasil atingiu uma marca triste. Três anos depois da primeira morte por COVID-19, o país chegou ao número de 700 mil mortos pela doença. Isso acontece após um ano e cinco meses do registro de 600 mil.

Todas as informações foram reveladas pelo Ministério da Saúde. A primeira morte pelo novo coronavírus na nação brasileira aconteceu no dia 12 de março de 2020. O caso aconteceu em São Paulo e a vítima tinha 57 anos de idade.

Cinco meses depois da divulgação da primeira vítima, o Brasil atingiu a marca de 100 mil mortos cinco meses depois, no dia 8 de agosto de 2020, sendo o segundo país em todo o mundo a chegar nesse número, ficando atrás somente dos Estados Unidos.

O número aumentou para 200 mil em 7 de janeiro de 2021, antes do começo do processo de vacinação, que teve início no dia 17 do mesmo mês. No dia 24 de março, este número subiu para 300 mil rapidamente, em pouco mais de 2 meses.

O registro foi ainda mais mais rápido na passagem dos 300 para as 400 mil vidas perdidas pela COVID-19. O país teve 100 mil mortes em apenas 36 dias e chegou neste nível no dia 29 de abril, que inclusive foi o mês mais letal da doença no Estado. Na época, apenas 14% da população tinha tomado a primeira dose da vacina.

51 dias depois, em 19 de junho, o Brasil atingiu meio milhão de mortos.

Foi em outubro de 2021 que a nação brasileira chegou às 600 mil vítimas do novo coronavírus. Por fim, na última terça-feira (28), atingiu o número total de 700 mil, um ano e cinco meses após um longo período de pandemia.

Vacinação praticamente salvou a população

Ao longo da pandemia, foi possível ver como a vacina foi se tornando a melhor forma de prevenir casos graves e também mortes pela COVID-19. Dados do vacinômetro do Ministério da Saúde, inclusive, informaram que mais de 510 milhões de doses já foram aplicadas no país, seja primeira, segunda ou dose de reforço.

Em bate-papo com o G1 no início do ano de 2022, Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), deu um destaque extremamente importante para o impacto da vacinação na história da pandemia.

"Transformamos a história natural da Covid-19 com a vacina. Transformamos uma doença que era altamente letal, com uma taxa de letalidade importante, para uma doença cujo risco de morte é muito mais baixo em pessoas que se vacinaram corretamente".

Vacina Bivalente

vacina bivalente nada mais é do que um único imunizante que combate mais de uma variante do vírus. Ela começou a ser aplicada no fim de fevereiro deste ano nas UBSs e nas Assistências Médicas Ambulatoriais, de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h e, aos sábados, também no mesmo horário. 

Ela protege mais porque também ataca as subvariantes da ômicron (variante do vírus que causa a COVID-19), que possui maior nível de transmissão, por isso, possui tamanha importância. 

De acordo com Éder Gatti, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunoprevisíveis, a vacina bivalente idealmente só pode ser tomada por quem já tem duas doses tomadas no esquema vacinal.

Confira os grupos prioritários:

  • Pessoas acima de 60 anos;
  • Moradores de intituições de longa permanência (ILP)
  • Pessoas com deficiência;
  • Pacientes com baixa imunidade;
  • Comunidades indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
  • Gestantes de puérperas;
  • Profissionais da saúde.
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