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Coronavírus

Vacinação contra a Covid-19 entra em nova fase, após 2 milhões de doses aplicadas

Grandes músicos, atores, apresentadores e esportistas foram escolhidos para participar da nova ação

Vacinação contra a Covid-19 entra em nova fase, após 2 milhões de doses aplicadas - Imagem: reprodução Freepik
Vacinação contra a Covid-19 entra em nova fase, após 2 milhões de doses aplicadas - Imagem: reprodução Freepik

Vitória Tedeschi Publicado em 10/03/2023, às 15h46


Nesta sexta-feira (10), o Brasil entrou para uma nova fase da mobilização pela vacinação contra a Covid-19. Isso porque, aproximadamente 2 milhões de doses da vacina bivalente contra a doença já foram aplicadas apenas em dez dias.

Assim, a fim de elevar os índices de vacinação do país ainda mais, a campanha que tem como embaixadores Xuxa Meneghel, Margareth Dalcolmo (médica e cientista) e Ivan Baron (influenciador e ativista PcD) ganhará mais 17 celebridades que vão aderir à causa.

De acordo com o portal oficial do Governo, são músicos, atores, apresentadores e esportistas, e o esforço conta com nomes como Beth Goulart, Emicida, Camila Pitanga, Camila Morgado, Mônica Martelli, Natália Lage, Nivea Maria, Paulo Betti, Caio Blat, Sheron Menezzes, Leandra Leal, Daiane dos Santos, Caio Braz, Douglas Silva, Hebert Conceição, Raíssa Machado e Vinícius Rodrigues.

Vale citar que, na abertura dessa nova fase, a atriz Beth Goulart relata em tom emotivo a história dela com sua mãe Nicette Bruno, que faleceu de Covid-19em 2020, um mês antes da chegada da vacina ao Brasil.

"A dor não tem que ser motivo para vacinar. A vida, sim, tem que ser. Vamos nos unir ao Movimento Nacional pela Vacinação", convida a atriz em vídeo. Confira abaixo:

Oficialmente lançada no dia 27 de março, com a vacinação simbólica do presidente Lula (PT) em Brasília, a campanha da vacinação bivalente prioriza nesse primeiro instante pessoas acima de 70 anos, indivíduos imunocomprometidos, acolhidos e trabalhadores em instituições de longa permanência, além de indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

Esse período inicial também é uma oportunidade para quem não faz parte do grupo prioritário, mas ainda não completou o esquema vacinal com duas doses, ou não recebeu a dose de reforço. O Ministério da Saúde reforça que ter o esquema vacinal completo é fundamental porque, com o passar do tempo, o organismo pode perder a memória imunológica contra o vírus.

Entenda para que serve a vacina bivalente

Brasil inicia vacinação bivalente de Covid em 1 mês - Imagem: reprodução Freepik
Brasil inicia vacinação bivalente de Covid em 1 mês / Imagem: reprodução Freepik

No início do ano, em janeiro, o Ministério da Saúde divulgou, durante a primeira reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite, na Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), o plano de vacinação contra Covid-19 para 2023.

Na primeira etapa, que começou em 27 de fevereiro, as pessoas foram vacinadas com o reforço do imunizante bivalente da PfizerEsta vacina é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a Covid-19 e protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron.

A pasta ainda anunciou que grupos mais expostos ao risco da doença e que foram vacinados com ao menos duas doses da vacina monovalente receberão a bivalente primeiro. A meta é vacinar 90% da população alvo.

Na primeira etapa, os grupos serão vacinados na seguinte ordem:

  • Fase 1: Pessoas com 70 anos ou mais, moradores de instituições de longa permanência (ILP), imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
  • Fase 2: 60 a 69 anos;
  • Fase 3: Gestantes e puérperas;
  • Fase 4: Profissionais da saúde.

Segundo o g1, a ideia é dar a bivalente para quem já tem pelo menos duas doses, segundo Éder Gatti, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreviníveis. Ou seja, quem só tomou uma dose até agora, vai ter que tomar ainda a segunda dose da primeira versão da vacina para estar apto a tomar a bivalente.

Além dos grupos prioritários, o ministério também quer intensificar a campanha com a vacina monovalente para os maiores de 12 anos. A ideia é aumentar a cobertura vacinal nesses outros públicos. A recomendação é:

  • Uma dose de reforço para quem tem até 40 anos.
  • Duas doses de reforço para quem tem mais de 40 anos.

A Pfizer, assim como a Anvisa, reforça que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no combate à Covid-19.

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