Rodrigo Sayeg Publicado em 06/06/2023, às 08h54
Caro leitor, esta semana queria falar sobre a visita de Nicolás Maduro ao Brasil.
Na terça feira passada, vários Presidentes sul-americanos se reuniram em Brasília para discutir a reaproximação da América Latina. Entre eles, Nicolás Maduro, Presidente da Venezuelaque foi recebido com a mais alta pompa pelo Presidente brasileiro.
Sua recepção foi melhor do que a de outros três líderes que visitaram o Brasil desde a posse do Presidente, incluindo o Presidente Argentino, Alberto Fernández, sendo que estes foram recebidos com cerimonial mais modesto.
Trata-se de uma escolha, no mínimo contestável pelo Chefe do nosso Poder Executivode dar tanto prestígio a uma figura que lidera um país no qual são constantes os relatos de abuso de direitos humanos, desde o grave e constante cerceamento de liberdades políticas, até a fome e miséria que assola aquele país. Sendo certo, que a ONU já denunciou os referidos abusos afirmando que as agências de inteligência militares e civis do estado funcionam para implementar um "plano orquestrado nos mais altos níveis do governo para reprimir a dissidência através de crimes contra a humanidade"[1].
Inclusive, a defesa promovida pelo Presidente brasileiro ao seu companheiro Venezuelano perante as demais nações sul-americanas não foi bem recebida. “Não se pode tapar o sol com a mão”, disse o presidente uruguaio Luis Lacalle Pou. “Não é narrativa. É realidade”, disparou o chileno Gabriel Boric[2].
Ocorre que, há efetivamente uma luz no fim do túnel, no qual essa defesa despropositada de um regime ditatorial pode efetivamente devolver ao Brasil o cumprimento de sua missão como farol da humanidade.
Os leitores aqui, irão se lembrar de uma coluna que falei sobre o Presidente Bolsonaro atuar como intermediador na Guerra da Ucrânia, tendo em vista seu relacionamento, também contestável, com o Presidente Russo.
Posso ser um pouco sonhador, mas aqui no caso venezuelano, o Presidente brasileiro tem a oportunidade ímpar de exigir do Chefe daquele Estado o compromisso e o efetivo cumprimento das garantias fundamentais de todos os cidadãos, aproximando as nações em uma proteção efetiva dos direitos humanos e não apenas porque ele é um aliado na “revolução bolivariana”.
Espero que esta seja a intenção do nosso Presidente, pois senão ele jogou um verde para defender o Maduro, um ditador que viola os direitos humanos.
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[1] https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2022/09/20/onu-denuncia-crimes-contra-a-humanidade-em-plano-orquestrado-do-maduro.htm
[2] https://veja.abril.com.br/mundo/lula-emperra-planos-de-lideranca-sul-americana-com-ode-ao-ditador-maduro
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