Diário de São Paulo
Siga-nos
Testeira
PARCERIA DE CONTEÚDO COM A PREFEITURA DE SP

Ônibus elétricos passarão a ser 20% da frota do transporte em São Paulo até o final deste ano

Com isso, a capital paulista terá a maior frota de ônibus elétricos entre os municípios da América Latina

A iniciativa aumenta a sustentabilidade e a proteção ao meio ambiente, além de conduzir a cidade de São Paulo a um transporte público mais limpo - Imagem: Divulgação/Eletra
A iniciativa aumenta a sustentabilidade e a proteção ao meio ambiente, além de conduzir a cidade de São Paulo a um transporte público mais limpo - Imagem: Divulgação/Eletra

Vitória Tedeschi Publicado em 29/01/2024, às 10h20


cabecalho

Até o final deste ano, a Prefeitura de São Paulo realizará a aquisição novos ônibus elétricos, que vão representar 20% da frota do transporte municipal. Os veículos são movidos a energia limpa e sua implantação na cidade leva o Brasil ao topo do ranking mundial da eletrificação das frotas de ônibus, atrás apenas da China, e a maior frota de ônibus movidos a energia sustentável da América Latina.

Vale lembrar que, no final de 2023, São Paulo deu um passo importante para a substituição de sua frota de ônibus por veículos movidos a energia limpa e apresentou 50 novos ônibus elétricos à bateria que já estão operando pelas ruas da cidade.

De tais veículos adquiridos pelas concessionárias, que passaram a atender a população de São Paulo, 25 são da Transwolff, 12 da Transpass, 12 da Ambiental e 1 da Campo Belo. Os modelos substituem parte de sua frota de ônibus a diesel.

Com os novos veículos, o número de ônibus a bateria mais do que triplica. Desse modo, com a implementação do projeto, São Paulo passa a ter ônibus de tração elétrica nas zonas Sul, Leste e Oeste, além da região central.

Para estes ônibus, as concessionárias firmaram diversas parcerias para a disponibilização dos veículos e infraestrutura de recarga necessária nas garagens, em substituição ao abastecimento dos veículos movidos a diesel. Eles têm suas baterias carregadas nas garagens durante a noite e a autonomia permite que operem durante todo o período diurno.

Isso foi viabilizado após a gestão atual conseguir R$2,5 bilhões via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o feito, o que totalizou R$5,75 bilhões via operações de crédito bancário.

A Prefeitura também obteve a confirmação de crédito externo de cerca de US$500 milhões pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco Mundial (BIRD). Além da captação internacional de recursos, a gestão deve assinar em breve operações de crédito com o Banco do Brasil, de R$500 milhões, e de R$250 milhões com a Caixa Econômica Federal.

A importante etapa para a descarbonização da frota de ônibus de São Paulo faz parte do Programa de Metas da Prefeitura 2021-2024 e da Lei de Mudanças Climáticas, que prevê redução da emissão de gás carbônico fóssil em 50% até 2028 e erradicação desse poluente até 2038.
Isso porque cada veículo movido a tração elétrica deixa de emitir anualmente, em média: 0,24 toneladas de NOx (óxidos de nitrogênio); 0,002 toneladas de MP (material particulado); 106 toneladas de CO2 (dióxido de carbono).

Essa redução na emissão de tais gases, na prática, impacta tanto a população da cidade de São Paulo quanto da Região Metropolitana, ao melhorar a qualidade do ar e, consequentemente, proporcionar maior qualidade de vida e benefícios à saúde de todos os cidadãos.

Em suma, o investimento em ônibus de energia limpa aumenta a sustentabilidade e a proteção ao meio ambiente. Além disso, conduz a cidade de São Paulo a um transporte público mais limpo, moderno e confortável aos motoristas e passageiros, com veículos mais silenciosos e menos poluentes.

[Colocar ALT]Este conteúdo foi feito em parceria com a Prefeitura de São Paulo. Para conferir a série de publicações sobre os principais temas da cidade, acesse o PDF do Diário de S. Paulo impresso - clicando neste link.

Compartilhe  

últimas notícias