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Tarcísio declara a Dino que respeita decisão da retirada de seu assessor

A mudança na função de Danilo Campetti provocou um embate entre o governador de São Paulo e o Governo Federal

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) - Imagem: reprodução/Republicanos
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) - Imagem: reprodução/Republicanos

Mateus Omena Publicado em 09/06/2023, às 15h29


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou que não há conflito ou desentendimento com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após o assessor especial de seu gabinete Danilo Campetti (Republicanos) ser obrigado a retornar às atividades na Polícia Federal em São José do Rio Preto (SP).

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Tarcísio disse ao ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que respeita a decisão e deu o caso como encerrado.

“Ele é policial federal, subordinado à Polícia Federal. Eles têm o direito de pedir. “Conversei com Flávio [Dino] depois do pedido [de afastamento de seu assessor]. Eu fiz minhas ponderações, ele fez as ponderações dele, tudo certo”, declarou o governador.

A fala de Tarcísio de São Paulo ocorreu durante a Marcha Para Jesus na última quinta-feira (8).

O agente Danilo Campetti participou da condução coercitiva de Lula em 2016. Além disso, foi responsável pela escolta do petista até o velório de seu neto, em 2019.

Danilo César Campetti é um aliado público do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi eleito suplente do Republicanos em 2022. O policial não deve recorrer da decisão pela complexidade do caso. A única alternativa para rever a decisão seria por meio de um mandado de segurança.

O ofício que determinou a volta de Campetti foi assinado pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli. O ministério alega que a troca foi determinada por falta de efetivo na PF de São José do Rio Preto.

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