A nomeação da ex-presidente deve vir até o final do mês de março
Jessica Anjos Publicado em 09/03/2023, às 10h17
Nesta semana, a ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) concluiu uma série de reuniões virtuais com ministros de Finanças dos países dos Brics (formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
As conversas fazem partes de um processo para ela ser nomeada à presidência do NDB (Novo Bando de Desenvolvimento), uma instituição financeira criada pelos Brics.
Os ministros com quem Dilma conversou, incluindo o brasileiro Fernanda Haddad (PT) nosso ministro da Fazenda, formam um Conselho de Governadores do NDB, o alto escalão de decisões sobre o banco e responsáveis pela nomeação do presidente da instituição.
De acordo com a Folha de S. Paulo, pessoas que fazem parte das negociações confirmaram que o salário de Dilma Rousseff, ao assumir a presidência do banco, deve ultrapassar os 50 mil dólares mensais (cerca de 257 mil reais). A presidência do NDB é rotativa, o Brasil deve ficar no poder até 2025.
Integrantes do governo do Brasil especulam que a ex-presidente deve concluir as formalidades até o final do mês de março. Após a nomeação, Dilma Rousseff deve ir em viagem oficial até à China na companhia do presidente Lula.
Ao veículo, o time da ex-presidente afirmou que a série de videoconferências foi finalizada na última terça-feira (7). Na última semana, Dilma converou com os ministros das Finanças da China, Liu Kun, e da Rússia, Anton Siluanov.
Durante os bate-papos, Dilma Rousseff apresentou sua visão sobre o papel do banco nos países do Brics e quais desafios ela acredita que a instituição tem para os próximos anos.
Além dos países que fazem parte do Brics, o NDB tem como sócios governadores de Bangladesh e do Emirados Árabes Unidos. Os dois governos entraram recentemente para o comando da instituição.
A nomeação de Dilma é uma jogada para retirar do poder da presidência do NDB Marcos Troyjo que foi indicado pelo ex-ministro Paulo Guedes em 2020. Troyjo deveria ficar no cargo até o final do mandato brasileiro, porém sua aliança com Bolsonaro (PL) e a vontade do atual presidente Lula de colocar Dilma na liderança do cargo, tornou a troca necessária.
Para a transição ser possível, Troyjo deve ser destituído do cargo pelo Conselho de Governadores ou renunciar. Segundo a Folha, pessoas próximas ao brasileiro dizem que ele não deve criar problemas para sair da posição.
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