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Comissão do Senado convida ministro da Justiça e diretor da PF a explicarem conclusão de inquérito da Covaxin

No mês passado, a PF concluiu que Bolsonaro não praticou o crime de prevaricação. As investigações têm como base os depoimentos dados à CPI pelo funcionário

Comissão do Senado convida ministro da Justiça e diretor da PF a explicarem conclusão de inquérito da Covaxin
Comissão do Senado convida ministro da Justiça e diretor da PF a explicarem conclusão de inquérito da Covaxin

Redação Publicado em 15/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 15h23


Inquérito diz que Jair Bolsonaro não cometeu prevaricação ao ignorar irregularidades apontadas em reunião. PGR ainda avalia se denuncia Bolsonaro, aprofunda investigação ou arquiva o caso.

A Comissão de Transparência e Fiscalização (CTFC) do Senado aprovou nesta terça-feira (15) convite ao ministro da Justiça, Anderson Torres, e ao diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, para discutir a conduta do presidente Jair Bolsonaro na negociação para compra da vacina indiana Covaxin, caso exposto pela CPI da Covid.

No mês passado, a PF concluiu que Bolsonaro não praticou o crime de prevaricação. As investigações têm como base os depoimentos dados à CPI pelo funcionário do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda e pelo irmão dele, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).

PF conclui que Bolsonaro não cometeu crime de prevaricação no caso da vacina Covaxin

PF conclui que Bolsonaro não cometeu crime de prevaricação no caso da vacina Covaxin

Aos senadores da CPI, os irmãos disseram que se encontraram com Bolsonaro no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, e relataram as suspeitas envolvendo as negociações para aquisição da Covaxin.

Primeiro, Bolsonaro confirmou o encontro com os irmãos, mas disse não ter sido avisado sobre as suspeitas. Depois, o governo passou a dizer que Bolsonaro foi avisado e que repassou a denúncia ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Prevaricação é um crime contra a administração pública e ocorre quando um funcionário público, tomando conhecimento de supostas irregularidades, deixa de comunicar a suspeita às autoridades – à Polícia Federal e ao Ministério Público, por exemplo.

O comparecimento de Torres e Maiurino não é obrigatório. Inicialmente, o pedido de Randolfe Rodrigues (Rede-AP) era de convocação, mas o senador Marcos do Val (Pode-ES) solicitou a mudança e foi atendido.

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G1

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